De acordo com documentos desclassificados do governo militar do
Brasil (1964-1985), o governo ditatorial argentino de Juan Carlos
Onganía (1966-1970) proveu bombas de napalm e outros armamentos ao
governo militar da Bolívia para combater a guerrilha comandada pelo
argentino-cubano Ernesto Che Guevara.
Ernesto Che Guevara morreu em 9 de outubro de 1967 em La Higuera, na Bolívia
Os documentos revelam ainda que o Estado brasileiro monitorava as
guerrilhas nos países vizinhos por medo que a atividade se espalhasse
pelo Brasil. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S.
Paulo neste domingo (11).
Para os militares brasileiros, a guerrilha boliviana merecia atenção especial por ter integrantes estrangeiros, incluindo cubanos. Ainda assim, os militares duvidaram das informações passadas pelas autoridades bolivianas que relatavam a presença de Ernesto “Che” Guevara atuando em território boliviano com o codinome de Ramón.
Os relatórios secretos de agosto de 1967 mostram que o Brasil não forneceu armas para combater as guerrilhas bolivianas, mas prestou ajuda aos militares do país vizinho. Segundo documentos do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA), o governo brasileiro treinou quatro pilotos bolivianos no Rio Grande do Sul para ações específicas de combate aos guerrilheiros. O registro deixa claro que a ajuda não foi uma cooperação oficial entre dois governos, mas uma ação estratégica acertada informalmente
Dados do EMFA revelam ainda que, para acabar com a guerrilha, países estrangeiros, como os Estados Unidos e a Argentina forneceram pelo menos 100 bombas de napalm, de 100 quilos cada uma — o material é o mesmo usado pelos EUA contra o Japão na Segunda Guerra Mundial e contra o Vietnã em nas décadas de 1960-1970.
Che Guevara foi morto em 9 de outubro de 1967 em La Higuera, na Bolívia com o auxílio de "250 fuzis FAL, 200 pistolas calibre 45, 30 mil cartuchos calibre 45, 100 bombas napalm de 100 quilogramas, 50 bombas de 50 quilogramas y 5 mil cartuchos 50".
Os papéis do EMFA mostram que os militares brasileiros se organizaram para usar a estrutura de trabalho dos adidos e diplomatas, organizados — a partir de uma rede oficial de dados sigilosos — para recolher dados confidenciais que poderiam pesar a favor do Brasil no caso de um conflito com algum país vizinho. Os militares brasileiros consideravam a hipótese de uma guerra contra o bloco integrado por Argentina, Uruguai e Paraguai.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com informações de O Estado de S. Paulo
Para os militares brasileiros, a guerrilha boliviana merecia atenção especial por ter integrantes estrangeiros, incluindo cubanos. Ainda assim, os militares duvidaram das informações passadas pelas autoridades bolivianas que relatavam a presença de Ernesto “Che” Guevara atuando em território boliviano com o codinome de Ramón.
Os relatórios secretos de agosto de 1967 mostram que o Brasil não forneceu armas para combater as guerrilhas bolivianas, mas prestou ajuda aos militares do país vizinho. Segundo documentos do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA), o governo brasileiro treinou quatro pilotos bolivianos no Rio Grande do Sul para ações específicas de combate aos guerrilheiros. O registro deixa claro que a ajuda não foi uma cooperação oficial entre dois governos, mas uma ação estratégica acertada informalmente
Dados do EMFA revelam ainda que, para acabar com a guerrilha, países estrangeiros, como os Estados Unidos e a Argentina forneceram pelo menos 100 bombas de napalm, de 100 quilos cada uma — o material é o mesmo usado pelos EUA contra o Japão na Segunda Guerra Mundial e contra o Vietnã em nas décadas de 1960-1970.
Che Guevara foi morto em 9 de outubro de 1967 em La Higuera, na Bolívia com o auxílio de "250 fuzis FAL, 200 pistolas calibre 45, 30 mil cartuchos calibre 45, 100 bombas napalm de 100 quilogramas, 50 bombas de 50 quilogramas y 5 mil cartuchos 50".
Os papéis do EMFA mostram que os militares brasileiros se organizaram para usar a estrutura de trabalho dos adidos e diplomatas, organizados — a partir de uma rede oficial de dados sigilosos — para recolher dados confidenciais que poderiam pesar a favor do Brasil no caso de um conflito com algum país vizinho. Os militares brasileiros consideravam a hipótese de uma guerra contra o bloco integrado por Argentina, Uruguai e Paraguai.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com informações de O Estado de S. Paulo
Do Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”