Wagner Moura disse que sonha em encarnar no
cinema um pastor evangélico – “até que ponto estes caras acreditam no
que falam ou é só proselitismo?”
Wagner Moura disse que gostaria de fazer um filme que retratasse os bispos das igrejas neopentecostais (Foto: Agência Estado)
O ator Wagner Moura é mais uma das celebridades que não aprovam as
atitudes homofóbicas do deputado e pastor Marco Feliciano. O eterno
intérprete do personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite,
deu uma recente entrevista à Carta Capital,
onde demonstrou repulsa em relação a Feliciano. “Um imbecil que ganhou
com esta história toda um cacife político gigante”, declarou o astro.
Ao ser questionado se há algum personagem que ele sonhe fazer no cinema
ou na tevê, Moura surpreendeu e disse querer viver a história de um
pastor. “Tenho um projeto com o Karim (Aïnouz, diretor), de fazer um
filme que retrate os bispos das igrejas neopentecostais. Este é um
fenômeno que me impressiona. Tem gente legal no universo protestante,
pastores que admiro, e outros que são muito loucos”, contou.
Quando comentou sobre pastores insanos, logo lembrou de Feliciano. “É
um cara que vai ser eleito ad-infinitum para o Congresso por falar um
monte de imbecilidades”, declarou. “Este conjunto de intolerância moral e
religiosa me interessa muito: até que ponto estes caras acreditam no
que falam ou é só proselitismo? É só dinheiro, é só filha-da-putice, ou
há de falto algo que eles acreditem ser uma experiência espiritual?”,
finalizou.
com agências
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