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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Coringa" nas manifestações dos Black Blocs acusa Garotinho e Psol de pagar manifestantes

Figura carimbada nas manifestações de rua no Rio, fantasiado de Coringa, Cleyton Carlos Silbernagel, 24 anos, em entrevista ao jornal "O DIA", afirmou que parlamentares do Psol deram dinheiro a manifestantes subordinados à militante Elisa Quadros, a Sininho, em encontros "secretos" promovidos na Aldeia Maracanã e na Uerj.
Cleyton também disse que o deputado federal Anthony Garotinho (PR) pagou R$ 1.200 para que bombeiros e ‘manifestantes profissionais’ acampassem em frente à casa do governador Sérgio Cabral. “Pessoas ligadas ao PR (partido de Garotinho) me ofereceram R$ 400 para aderir a manifestações”, disse.

Pela internet, Cleyton escreveu ser amigo de Caio Silva de Souza, apontado como responsável por acender o rojão que matou o cinegrafista da Band Santiago Andrade. Segundo ele, o filho da deputada estadual Janira Rocha (Psol), João Pedro, seria um dos líderes do movimento ‘Anonymous’ e teria incentivado Caio a praticar ações violentas em manifestações, além de equipar radicais em protestos.

Logo após as primeiras manifestações, Cleyton entrava no facebook dos Black Blocs RJ postando comentários contrários. Era considerado um "troll" pelos Blocs. Depois ele virou simpatizante do "grupo", apesar de não adotar roupas pretas. Cleyton é mais pacífico, prefere se fantasiar de Coringa e não busca o anonimato, o que o descaracteriza com adepto da tática.

A bronca de Cleyton com Sininho vem desde uma das ocupações da Aldeia Maracanã (antigo museu do Índio, desativado), quando ela o expulsou do ato, dizendo que ele só fazia besteira.

O jornal procurou Cleyton porque ele divulgou o pagamento de políticos a Sininho em seu facebook e gravou um vídeo denunciando "os vendidos" dos protestos no Rio, falando de quem financiaria manifestantes.

Ressalva: é legal e legítimo ajudar financeiramente manifestações dentro da lei. Qualquer um, com seu próprio dinheiro, desde que lícito, pode ajudar no transporte, confecção de faixas e cartazes, alimentação, etc, de forma identificada e com transparência. O que não pega bem é fazer escondido. E o que é crime é fazer apologia de ações criminosas, induzindo os outros a cometê-los e provendo meios, como a compra de rojões para serem usados como arma.

Mãe interrompe entrevista
Quando ele falava com jornalistas em sua casa, sua mãe chegou em uma bicicleta e ralhou: “Cleyton, o que está fazendo? Não vai dar entrevista nenhuma!”, expulsando a equipe de reportagem. (com informações do Jornal O Dia)
 

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