Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Datafolha: Brasileiro quer mudança em 2014, mas com Lula e Dilma

Dilma_Lula_Escada
Dilma e Lula, sempre no topo da preferência dos brasileiros.
 
Artigo do insuspeito Fernando Rodrigues, publicado na Folha de S.Paulo e lido no Blog do Esmael Morais.
  Segundo pesquisa Datafolha, os brasileiros querem aprofundar as mudanças com os petistas no comando do país; Lula (28%) e Dilma (19%) encabeçam a lista da preferência dos eleitores ouvidos pelo instituto; ou seja, petistas têm preferência de 47% para fazer as mudanças, enquanto a oposição junta soma 40% assim distribuída: Barbosa 14%, Marina 11%, Aécio 10% e Campos 5%; de acordo com a mesma sondagem, realizada nos dias 19 e 20 de fevereiro, aumentou o otimismo dos brasileiros em relação à economia; em outubro era de 47% achavam que haveria melhora nos próximos meses agora é de 49%.
 
Os brasileiros seguem desejando mudança, uma tendência captada nas pesquisas recentes do Datafolha. Agora, 67% dizem desejar que o próximo presidente adote ações diferentes da atual administração.

Desta vez, o Datafolha foi além no levantamento dos dias 19 e 20 e indagou aos entrevistados qual dos pré-candidatos a presidente estaria mais preparado para adotar as tais mudanças no jeito de governar o país.

Encabeça a lista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontado por 28% como o melhor agente para promover mudanças no Brasil. Em segundo lugar está a atual ocupante do Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, com 19%. Ou seja, os dois petistas somam 47% das preferências.

Em seguida aparecem como aptos a operar mudanças no país Joaquim Barbosa (14%), Marina Silva (11%), Aécio Neves (10%) e Eduardo Campos (5%). Essa pergunta foi estimulada pelo Datafolha, mostrando os nomes dos políticos. Os entrevistados só podiam escolher uma das opções apresentadas.
O resultado dessa sondagem corrobora a tese segundo a qual os candidatos de oposição até o momento foram incapazes de incorporar o papel de representantes das mudanças desejadas pelo eleitorado.

Embora esse sentimento a favor de mudanças seja sempre alto, não se trata de algo homogêneo. A taxa é de 60% em cidades pequenas (até 50 mil habitantes) e sobe para 75% nas metrópoles (mais de 500 mil habitantes). No Sudeste, 71% desejam ações diferentes do próximo governo. No Nordeste, o percentual desce para 64%. No Centro-Oeste e no Norte, é de 58%.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, a taxa de mudancistas vai a 70%. Na faixa dos que têm 60 anos ou mais, o percentual cai para 59%.

Eduardo Campos é o mais jovem pré-candidato a presidente, com 48 anos. Segundo o Datafolha, entre os que declaram voto no candidato do PSB, 91% pedem mudanças no próximo governo.

Economia
 
De novembro para cá, o Datafolha apurou que os brasileiros ficaram menos otimistas com a situação econômica pessoal. O percentual dos que acham que haverá melhora nos próximos meses caiu de 56% para 49%.

Esses 49% ficam próximos dos 47% de outubro passado, indicando que a sensação de bem-estar, natural no final do ano, dissipou-se. Esse é um fenômeno comum.

Os assalariados tendem a ficar mais otimistas quando o final do ano se aproxima, há o pagamento do 13º salário e muitos saem em férias. Quando chega janeiro, há a volta ao trabalho, o pagamento de impostos (IPTU, IPVA e outros) e o mau humor retorna sobre as perspectivas econômicas.

Essa sazonalidade também aparece quando o Datafolha pergunta a respeito do aumento do poder de compra dos salários. Para 32%, isso vai ocorrer nos próximos meses. Esse é um patamar próximo aos 30% de outubro. Em novembro, a taxa estava mais alta, em 38%.

Quem está mais otimista sobre o aumento do poder de compra dos salários são os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (41%). Entre os mais pessimistas sobre os salários estão os que têm ensino superior (42%) e os moradores do Sudeste (37%).

As preocupações com a inflação e o desemprego se mantiveram em patamares altos nesta pesquisa Datafolha, porém estáveis. As taxas estão inalteradas ou variando no limite da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No caso da alta dos preços, 59% dos brasileiros acham que isso vai acontecer nos próximos meses. Essa taxa é igual à apurada em novembro passado. Ocorre que esse é o nível mais alto já registrado durante a administração de Dilma Rousseff.

No caso do desemprego, houve uma variação do percentual dentro do limite máximo da margem de erro. Hoje, 39% dos brasileiros acham que haverá mais desemprego nos próximos meses. Em novembro, a taxa era de 43%.

Economia09_Datafolha_Brasileiros
Do Blog Limpinho & Cheiroso

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”