Do jornal O Globo:
“Em depoimento prestado em data não revelada a autoridades suíças, Michel Cabane, identificado como “alto funcionário da Alstom” na França, afirmou que Jonio Kaham Foigel, diretor da Cegelec, uma das empresas do grupo no país, teria recebido contatos de políticos do estado de São Paulo, com a sugestão de que os mesmos poderiam facilitar projetos mediante apoio financeiro ao partido. Não são citados nomes, nem qual partido o diretor estaria mencionando”.
Deus meu, que mistério!
Seria o PSTU? O PT? Ou o Prona, do falecido Enéas? Quem estava no governo paulista? Se bobear, sobra pro Marcelo Freixo, do PSOL.
Como a resposta é óbvia, tanto que o repórter de O Globo foi perguntar ao presidente do PSDB paulista sobre isso.
E o deputado Duarte Nogueira disse que não foi nem ele, que não presidia o PSDB, nem nenhum tucano pois “o PSDB jamais fez ou fará desse tipo de expediente”.
O ex-homem forte de Mário Covas e sempre tucano conselheiro do tribunal de Contas paulista, Robson Marinho, recebeu quase US$ 1 milhão numa offshore nas Ilhas Virgens só porque um amigo gostava muito dele, claro.
Ah, bom. Porque entre os tucanos todos são “homens de bem”, como disse Aécio Neves sobre o renunciado Eduardo Azeredo.
Tanto que o Governador Geraldo Alckmin promete “punição” exemplar para quem participou do esquema de gatunagem.
Inevitável lembrar da piada do político que discursava numa praça, bradando, batendo na própria calça:
- Nesse bolso aqui nunca entrou um tostão roubado!
E o gaiato, na platéia:
- Calça nova, hein, Dotô!
Se acharem uma calça caída na beira da estrada, não estranhem.
Do Tijolaço
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