Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 20 de março de 2014

Chinaglia rebate tucanos e explica compra da refinaria no Texas pela Petrobras

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), subiu ao plenário da Câmara para rebater os ataques tucanos da turma que queria vender a "Petrobrax" a preço de banana igual fizeram com a Vale.

Depois de rebater uma baixaria, Chinaglia explicou sobre a decisão da PETROBRAS de comprar uma empresa no exterior, a Refinaria de Pasadena no texas:
Porque houve a decisão? Houve a decisão porque ao excedente de produção de óleo pesado e de petróleo pesado no Brasil precisava ser agregado valor e, portanto, era importante fazer o refino fora do Brasil, numa cidade estratégica, com vários elementos propícios para a indústria do petróleo.
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A pergunta que se faz é a seguinte: o preço pago é justo? Aos olhos de quem não está habituado aos valores da indústria do petróleo, de fato, são valores para qualquer um de nós, eu diria, quase assustadores, mas é próprio da indústria do petróleo.
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O que ocorreu? Duas consultorias de renome internacional — perdoem o mal inglês —, CERA e McKinsey, recomendavam a aquisição de refino de baixa complexidade.
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Em 2006 o Citigroup emitiu parecer financeiro sobre operação de aquisição, atestando que a remuneração total a ser paga pela PETROBRAS nas transações propostas era justa.
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O preço médio das transações em 2006, o valor médio de capacidade de processamento adquirido, era de 9.734 dólares por barril, e a PETROBRAS pagou 7.200 dólares — pagou a menor.
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Se o mercado mudou e se houve alteração do preço, aqui, para aqueles que inclusive fazem apologia do mercado, vai brigar com o deus mercado. E foi exatamente isso o que ocorreu.
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Finalizo, porque o tempo não me permite mais, mas quero retomar esse debate. Hoje, essa empresa de Pasadena está dando lucro. Ou seja, o capital investido, ainda que tenha havido alterações no preço de mercado, ele vai ser recuperado.
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Por isso, concluo dizendo que, quando a Presidente alertou para um falso... Aliás, falso não, mas de um equivocado parecer jurídico e técnico, ela se referia a uma garantia de rendimento de 6% que não poderia ter sido dada. Segundo, se referia também porque a PETROBRAS foi obrigada a adquirir, quando não queria, e foi uma decisão do Poder Judiciário. Portanto, não foi da PETROBRAS.
A tucanada ficou ouriçada com uma declaração da presidenta Dilma publicada no jornal Estadão dizendo que um parecer que orientou a decisão de compra da Refinaria de Pasadena, no Texas, foi falho.

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