O governo Dilma autorizou ontem um investimento de R$ 1,5 bilhão em um
terminal portuário privado em Linhares (ES), a cerca de 140 quilômetros
da capital, Vitória.
O projeto, da empresa Manabi Logística, prevê a operação de 25 milhões de toneladas de granéis sólidos ao ano (principalmente ferro). A informação foi divulgada pela Secretaria de Portos (SEP).
Junto com o porto vem a construção de um mineroduto de 511 Km desde Minas Gerais, outro empreendimento bilionário.
Os investimentos destravaram a partir da aprovação do marco regulatório dos portos em junho passado, e surpreendem:
O projeto, da empresa Manabi Logística, prevê a operação de 25 milhões de toneladas de granéis sólidos ao ano (principalmente ferro). A informação foi divulgada pela Secretaria de Portos (SEP).
Junto com o porto vem a construção de um mineroduto de 511 Km desde Minas Gerais, outro empreendimento bilionário.
Os investimentos destravaram a partir da aprovação do marco regulatório dos portos em junho passado, e surpreendem:
- chega a 14 o total de novos terminais privados aprovados;
- os investimentos previstos nesses novos terminais são de R$ 8 bilhões aproximados;
- outros 50 portos ou expansões que somam R$ 7,28 bilhões estão em processo de análise;
- Além desses terminais privados, já está autorizado um investimento de R$ 2,2 bilhões no Porto de Santos (que é público) pela VLI (subsidiária da Vale);
Mãe de Eduardo Campos trava investimentos no TCU
O bom andamento dos portos privados (Terminais de Uso Privado ou TUP) contrasta com as licitações de áreas em portos públicos, que são alvo de disputas jurídicas e políticas e que estão pendentes de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
A ministra do TCU, Ana Arraes, mãe do governador Eduardo Campos (PSB), foi relatora e fez uma série de restrições ao primeiro lote de licitações, que envolve os arrendamentos de área nos portos de Santos e do Pará.
Campos se opôs à aprovação do novo marco regulatório para os portos, e se lançou candidato de oposição à Dilma (traindo o presidente Lula e aliando-se a Aécio Neves e à família Bornhausen).
O governo federal recorreu de quatro restrições impostas pelo TCU e apresentou explicações adicionais para outras 15. Tudo isso aguarda resposta do tribunal, o que é esperado pelo ministro dos Portos, Antonio Henrique Silveira, para este mês.
O que é isso companheiro Dudu? Jogando contra o patrimônio brasileiro, na base do "quanto pior, melhor"? (Com informações de A Tribuna via Usuport)
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