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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Desde 1967 o exército sionista de ocupação tem sequestrado 750 mil palestinos.

buscado no Gilson Sampaio 
Palestina sob ocupação: o sequestro sionista
Palestina - Rebelión -

Ramón Pedregal Casanova, 

Tradução do Diário Liberdade]
Desde 1967 o exército sionista de ocupação tem sequestrado 750 mil palestinos. Setecentos e cinquenta mil.
israel-sequestroO que o governo de Israel chama de "detenção administrativa" é um sequestro. Qualquer pessoa sequestrada é presa sem acusação ou julgamento, algo que só o governo racista da África do Sul fazia e que o governo dos EUA aplica a qualquer sequestrado levando-o à Guantánamo. O sequestro é um ataque total contra os Direitos Humanos e contra o Direito Internacional. Deste modo é como o governo e exército ocupante da Palestina quer acabar com os Direitos Humanos e enterrar todo o Direito Internacional, o ocupante quer fazer com que o mundo volte aos séculos em que os povos não tinham os mínimos direitos. Os assassinos entendem o mundo em uma só linha: Colonialismo, Imperialismo, Globalização.

O que o governo de Israel chama de "detenção administrativa" procede de 1948, quando a Palestina se encontrava sob mandato britânico; o nome de então era "Lei de emergência".

Com a "detenção administrativa", o exército de ocupação não informa às pessoas sequestradas, nem aos familiares nem a nenhum organismo ou organização sobre os motivos nem o lugar para onde os prisioneiros são levados.

O procedimento que o exército sionista utiliza com frequência é o seguinte: os sequestradores sionistas chegam na casa da vítima às altas horas da noite, arrombam a porta, entram destruindo o que estiver pela frente e roubando os bens, arrastam toda a família até a rua e a mantém sob terror, escolhem quem irão levar, amarram suas mãos e vendam seus olhos, e a golpes os colocam no transporte militar, desaparecendo na noite. Os sionistas levam quem e quantas pessoas eles querem. Quem eles sequestram fica na prisão por, no mínimo, seis meses. Após os seis meses, geralmente eles prorrogam o sequestro por tempo indeterminado. Não permitem nenhum recurso. Isso ocorre na Cisjordânia.

Pelo o que se refere à Gaza, Israel emprega uma lei feita com o propósito de realizar os sequestros, depois de que seu exército ocupante tivesse que abandonar Gaza, lei que denomina de "combatentes ilegais". O governo de Israel cria essa lei para ir contra os Direitos que o Direitos Internacional reconhece.

No mês de maio deste ano, nas prisões israelenses havia 5.271 detidos, mais 196 menores e 17 mulheres.

A tortura sobre a população palestina é uma prática legalmente admitida, e as declarações obtidas sob tortura formarão a acusação, caso a executem.
Perante a greve de fome que os presos palestinos vinham realizando nos últimos meses até os dias de hoje, e que o exército sionista ocupante ocultou por todos os meios até empregar como último recurso a guerra desatada nestes dias, já havia sido preparada uma "lei de presos", sob a qual seria colocada em prática a alimentação forçada nas prisões.

O governo e o exército de ocupação sionista seguem as órdens de Moises Dayan: "Não quero que nenhum palestino que saia em liberdade viva depois de três dias".

A origem de todos os conflitos é a ocupação israelense da Palestina. Israel viola todos os direitos humanos e todas as leis internacionais. Israel, o governo israelense, o ocupante da Palestina, é o único país que não presta contas a ninguém no mundo.

A solução está em que Israel respeite os Direitos Humanos, o Direito Internacional e assuma sua responsabilidade cumprindo os acordos na ONU.

Recomendo algumas leituras:

"A Indústria do Holocausto", de Norman G. Finkelstein. (em português)
"Sionismo e Fascismo. O sionismo na época dos ditadores", de Lenni Brenner. (em espanhol)

"Gaza. Seguimos sendo humanos", de Vittorio Arrigoni. (em espanhol)

Ramón Pedregal Casanova é o autor de "Dietario de crisis", disponível em Libros libres, de rebelion.org, e também de "Siete Novelas de la Memoria Histórica. Posfacios", editado pela Fundación Domingo Malagón.  

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