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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Em clima de campanha, Obama fala de empregos no Meio-Oeste

Obama fala de empregos no Meio-Oeste <br> e discute com ativista do "Tea Party"

O presidente americano, Barack Obama, criticou nesta segunda-feira as propostas tributárias da oposição republicana, ao iniciar uma viagem de ônibus pelo Meio-Oeste do país, com o objetivo de promover sua estratégia de geração de empregos e se distanciar da indignação popular contra Washington, que pode complicar sua reeleição em 2012.

Ao longo de três dias, Obama passará por Minnesota, Iowa e Illinois, Estados onde foi vencedor na eleição presidencial de 2008.

A Casa Branca diz que a viagem serve para Obama escutar o que os norte-americanos têm a dizer sobre a economia, e para apresentar suas propostas para aumentar a oferta de vagas. O desemprego nos EUA mantém-se teimosamente acima de 9 por cento, e esse deve ser um dos principais temas da campanha eleitoral de 2012.

"Não há nada que estejamos enfrentando que não possamos resolver, em primeiro lugar com um pouco do espírito da América, uma disposição de dizer que vamos optar pelo país em vez dos partidos", disse Obama antes de responder a perguntas de cerca de 500 espectadores na orla fluvial de Cannon Falls.

Admitindo que "muita gente anda se sentindo um pouco ansiosa e preocupada" depois das fortes oscilações das bolsas na semana passada, Obama disse que a busca por compromissos entre os políticos seria crucial para restaurar a confiança na economia.

"É preciso mandar a Washington o recado de que é hora de parar de jogar, é hora de colocar o país em primeiro lugar", disse Obama. "Esta é uma crise política."

Ele citou um debate na semana passada entre oito pré-candidatos republicanos à Presidência, em que todos eles disseram que não aceitariam um aumento nem mesmo de um dólar na cobrança de impostos a cada dez dólares eliminados nos gastos públicos. "Isso é simplesmente falta de bom senso", afirmou o presidente.

Ao falar sobre geração de emprego, Obama destacou suas propostas de desonerar a folha de pagamento, concluir acordos de livre comércio com outros países e autorizar projetos de infraestrutura, como forma de criar empregos na construção civil.

Os republicanos criticaram a viagem de Obama, dizendo que ele está fazendo campanha com dinheiro público, e enfatizaram as dificuldades que os EUA enfrentam nas questões do emprego, dívida pública e estagnação econômica.

Mas a indignação com tal situação não era visível na primeira escala de Obama, que foi questionado sobre educação, saúde pública e previdência, entre outros assuntos, mas não foi incomodado sobre questões econômicas.

Obama enfrenta o mais baixo índice de popularidade desde o início de seu governo, agravado pela crise de confiança na economia americana e o temor de nova recessão.

Uma pesquisa Gallup concluída no sábado mostrou que Obama tem aprovação de apenas 39 por cento da população, mas pesquisas recentes indicam que o Congresso está com uma imagem bem pior, depois do prolongado debate sobre a ampliação do teto de endividamento do país.

DISCUSSÃO

Obama discutiu com um ativista do movimento conservador "Tea Party", evidenciando as rivalidades políticas que ganharão força durante a campanha para as eleições de 2012.

Durante um ato ao ar livre Obama foi censurado por Ryan Rhodes, um líder do Estado de Iowa.
Rhodes gritou que os pedidos de Obama para que haja maior civilidade na política teriam pouca chance de sucesso depois que "seu vice-presidente chamou pessoas como eu, membro do Tea Party, de 'terrorista'".

O militante referia-se a notícias divulgadas pela imprensa de que o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, fez o comentário em um encontro privado com representantes democratas durante o debate para aumentar o teto da dívida há algumas semanas.
A discussão aconteceu quando Obama tentava encerrar a reunião e foi interrompido por Rhodes, que o acusou de estar fugindo de sua pergunta.

"Isso não vai dar certo (...), pedi a todos que levantassem as mãos para ter a palavra (...), eu não estava lhe evitando, apenas não lhe vi", disse Obama, que deu meia-volta para responder ao exaltado Rhodes.

"Concordo absolutamente que todos precisam baixar o tom da retórica em seus pronunciamentos", destacou Obama.

O presidente lembrou que tem sido chamado de "socialista que não nasceu nos Estados Unidos e que está acabando com a nação e tirando sua liberdade por ter implantado um sistema de saúde".

Após o incidente, Rhodes disse que acrediatava que Obama era de fato socialista.

*****É nítida a mudança no mundo, para um Presidente Americano descer do alto da sua impáfia arrogante e prepotente, saindo em campanha pelos interiores do país amassando barro tentando conseguir votos.

*****Diferentemente do Presidente Lula que percorreu o Brasil em busca de conhecer os problemas e procurar as soluções.

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