Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PMDB propõe “vestibular” para Jobim ser candidato

Jobim, candidato. Mas só em 2018, diz presidente do PMDB

Uma das características da arte da política é a de dizer sim, dizendo não e vice-versa. O senador Valdir Raupp, presidente do PMDB, a pratica, hoje, numa entrevista ao UOL Notícias.

Com os devidos rapapés, dizendo que Jobim é uma liderança forte por “ter peso e nome”, Raupp condiciona uma eventual candidatura do ex-ministro a que ele se submeta, antes, ao teste de candidatar-se a prefeito de Porto Alegre e a governador do Rio Grande do Sul, em 2012 e 2014. Aí, em 2018, poderia ser candidato a Presidente.

Lembra a história do homem que mandou espalhar pelo reino a notícia de que era capaz de fazer um burro falar.
O rei mandou chamá-lo e perguntou que se ele confirmava ser capaz disso, e ele confirmou.

Desafiado a prová-lo, ele aceito, mas com condições: queria aposentos no palácio para ele e para o burro, uma bolsa de mil moedas de ouro e, sobretudo, dez anos de prazo, porque a missão era difícil.

O rei concordou, mas garantiu que iria decapitá-lo se, ao final de 10 anos, não falasse o burro.

Por meses e meses, todos os dias, o homem sentava-se num banquinho, ao lado do burro e durante uma hora pedia que ele repetisse uma frase. Claro que o burro calado estava e silente permanecia.

Um dia, um jovem cavalariço aproximou-se do homem e disse: você não vê que esse burro jamais falará? E o homem: e você não vê que, daqui a dez anos, é provável que eu, o burro ou o rei, um dos três, não esteja mais aqui?
O senador Raupp não diria melhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”