O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, entrevistado pela revista Forbes, quase centenária revista americana de economia, mostrou o tamanho das perspectivas da Petrobras: questionado sobre quando a Petrobras poderia ultrapassar a Exxon Mobil (Esso), Chevron, BP e, Barbassa disse que, potencialmente, até 2020. A revista, porém, diz que há quem aposte que isso se dê em cinco anos.
“A Petrobras vai se tornar uma empresa com 30 bilhões de barris de reservas de petróleo”, disse ele, sugerindo que a produção, atualmente em 2,6 milhões de barris por dia, poderia pegar até Exxon (4 milhões) e BP (3,7 milhões). “Podemos dobrar acapacidade de produção nos próximos 10 anos.
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A revista destaca ainda a liderança da empresa na exploração em águas profundas: Parte desse crescimento é definida como vêm de operações em águas profundas. Petrobras opera 20% de todos os equipamentos em águas profundas, em comparação com 13-14% para a Exxon e BP.
Há ainda, outra informação importante na entrevista, que se liga diretamente ao que tem sido sustentado aqui no Projeto Nacional sobre a necessidade de investir numa ampliação maior ainda do nosso parque de refino.
“”O Brasil está muito longe de seus parceiros comerciais, Europa, China, e até mesmo dos EUA, o que gera uma perda líquida (no transporte de óleo) de US$ 28 por barril”, explicou Barbassa. “Nosso mercado está aqui, a demanda está crescendo, a economia está crescendo”, disse ele, observando que os menores custos de transporte e executar toda a operação geram resultados melhores para a empresa.
Na avaliação de Barbassa, o Brasil está atraindo capital e tem “todos os ingredientes para se tornar uma nação moderna”
- “Nosso país está em um momento único, teríamos que errar muito para não acertar.”, disse Barbassa . “Nós costumávamos dizer o Brasil foi o país do futuro, e acho que o futuro chegou”
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