Ministro Celso de Mello, do Supremo, concordou que Carlinhos Cachoeira não depusesse na CPMI
Maia, Mello e Cachoeira: “FOI UMA FORÇAÇÃO DE BARRA”
Por Paulo Henrique Amorim [PHA]
“O programa ‘ Entrevista Record Atualidade’ que foi ao ar na segunda-feira (ontem), na Record News, às 22h15, depois do programa do Heródoto Barbeiro, exibiu entrevista que este ansioso blogueiro [PHA] fez com o Presidente da Câmara, Marco Maia (PT- RS).
O ansioso blogueiro perguntou o que o Presidente da Câmara achava da decisão do Ministro Celso de Mello, do Supremo, de impedir que Carlinhos Cachoeira depusesse na CPI, enquanto seu advogado não tivesse acesso a todas as provas.
Essa questão deve voltar ao Supremo [nesta semana].
A resposta do Presidente da Câmara foi:
“ Eu não tomaria essa decisão. A CPMI é um processo investigatório, um inquérito. Todos devem ser inquiridos como testemunhas. Não é adequado proibir a simples convocação de uma testemunha. Ele não estará ali como réu. A decisão foi uma medida protelatória. Uma forçação de barra. Cachoeira não é réu: é um depoente.”
Sobre um possível depoimento de Robert(o) Civita e de seu empregado Policarpo, disse o presidente da Câmara:
“ Todos devem ser investigados no setor publico, privado e na imprensa. Sem paixões e sem arroubos. Nós vamos descobrir muitas coisas quando forem feitas as quebras de sigilo – o fiscal, por exemplo. Devemos apoiar sempre a liberdade de expressão. Mas, não podemos confundi-la com uma organização criminosa. Para o bem sociedade e da própria liberdade de expressão.”
Sobre a Ley de Medios:
“ Precisamos aprofundar esse debate sobre o papel dos meios de comunicação. A imprensa é um poder, além do Judiciário, Legislativo e Executivo e não pode ser o único acima de qualquer debate.”
Sobre a CPI da Privataria:
“ O tema estava na pauta, mas foi atropelado pelo Cachoeira. Li o livro. O conteúdo é pesadíssimo. Há muitos elementos que precisam ser investigados. É uma faceta da História do Brasil. E neste momento em que se fala de Comissão da Verdade, por que não aproveitar e tratar desse assunto, também ?”
“ O tema estava na pauta, mas foi atropelado pelo Cachoeira. Li o livro. O conteúdo é pesadíssimo. Há muitos elementos que precisam ser investigados. É uma faceta da História do Brasil. E neste momento em que se fala de Comissão da Verdade, por que não aproveitar e tratar desse assunto, também ?”
FONTE: escrito por Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/05/21/maia-mello-e-cachoeira-foi-uma-forcacao-de-barra/) [Imagens do google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].
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