O debate realizado na noite de ontem pela RedeTV e pelo jornal Folha de
S.Paulo teve uma audiência pífia, marcou apenas 3 pontos no Ibope. A
média que a RedeTV possui aos domingos, no mesmo horário, é de 10
pontos. A emissora ficou apenas em quarto lugar, com menos de um terço
da audiência do terceiro lugar, o SBT (10 pontos). Ou seja, poucas
pessoas o assistiram e dificilmente ele vai impactar nos futuros
resultados das pesquisas eleitorais.
Porém, do ponto de vista psicológico eleitoral, ele
teve um grande significado. O candidato do PSDB, José Serra, se
comportou e foi tratado como um “nanicão”. O que é o “nanicão”?
O “nanicão” é um candidato um pouco maior que o candidato nanico. Quais são os candidatos nanicos? Levy Fidélix e Eymael são dois exemplos. Sempre disputam todas as eleições e sabem que suas chances são inexistentes. Porém, cumprem um papel de coadjuvantes no processo eleitoral e mantêm a legenda partidária, que lhes garantem tempo de TV para acordos políticos em diversas cidades brasileiras.
No caso de Serra, seu papel não é esse e por isso ele não pode ser chamado só de nanico. Entretanto, durante o debate ficou claro que seus principais concorrentes não o tratavam como o principal adversário. Por exemplo, no bloco de perguntas entre candidatos, vários preferiram perguntar a outros do que a Serra. Em outros tempos ele seria o primeiro escolhido para o enfrentamento. Seria o alvo preferencial de todos. Não foi isso que aconteceu ontem.
Russomano e Haddad não o trataram como o adversário a ser batido. Além disso, nos únicos confrontos que teve, com Chalita e Giannazi, o tucano saiu derrotado.
No embate com o candidato do PMDB, Serra tentou insinuar que o peemedebista era mentiroso. Quando Chalita teve direito à palavra lançou logo um Paulo Preto e um Aref na testa do tucano, deixando-o completamente grogue. Gianazzi também não perdeu a oportunidade de mandar o Privataria Tucana no pescoço de Serra.
Quanto aos outros candidatos, a situação deve permanecer inalterada.
Russomanno cometeu algumas gafes que podem ser utilizadas na internet e em outros momentos da campanha. Por exemplo, o candidato do PRB afirmou que seu partido “aceita até candidatos homossexuais”, veja bem, “ATÉ”. Ato falho que permite um grande debate sobre o posicionamento de Russomanno nessa seara da orientação sexual.
O candidato do PRB também afirmou que a Igreja Universal não é a dona do PRB. Quando até as quase inexistentes esquinas de Brasília sabem que isso é mentira. Hoje a Universal controla o PRB da mesma forma que controla a Rede Record e o jornal Folha Universal. Ou seja, faz de conta que é algo mais amplo, mas tudo precisa passar pelo crivo da igreja.
Enfim, o debate de ontem não muda a situação eleitoral na cidade de São Paulo, mas pode ter sido a pá de cal que faltava para enterrar as pretensões de Serra chegar ao segundo turno.
A constatação óbvia do debate de ontem é que o tucano está sem pegada, sem discurso e sem condições de se reabilitar.
O “nanicão” é um candidato um pouco maior que o candidato nanico. Quais são os candidatos nanicos? Levy Fidélix e Eymael são dois exemplos. Sempre disputam todas as eleições e sabem que suas chances são inexistentes. Porém, cumprem um papel de coadjuvantes no processo eleitoral e mantêm a legenda partidária, que lhes garantem tempo de TV para acordos políticos em diversas cidades brasileiras.
No caso de Serra, seu papel não é esse e por isso ele não pode ser chamado só de nanico. Entretanto, durante o debate ficou claro que seus principais concorrentes não o tratavam como o principal adversário. Por exemplo, no bloco de perguntas entre candidatos, vários preferiram perguntar a outros do que a Serra. Em outros tempos ele seria o primeiro escolhido para o enfrentamento. Seria o alvo preferencial de todos. Não foi isso que aconteceu ontem.
Russomano e Haddad não o trataram como o adversário a ser batido. Além disso, nos únicos confrontos que teve, com Chalita e Giannazi, o tucano saiu derrotado.
No embate com o candidato do PMDB, Serra tentou insinuar que o peemedebista era mentiroso. Quando Chalita teve direito à palavra lançou logo um Paulo Preto e um Aref na testa do tucano, deixando-o completamente grogue. Gianazzi também não perdeu a oportunidade de mandar o Privataria Tucana no pescoço de Serra.
Quanto aos outros candidatos, a situação deve permanecer inalterada.
Russomanno cometeu algumas gafes que podem ser utilizadas na internet e em outros momentos da campanha. Por exemplo, o candidato do PRB afirmou que seu partido “aceita até candidatos homossexuais”, veja bem, “ATÉ”. Ato falho que permite um grande debate sobre o posicionamento de Russomanno nessa seara da orientação sexual.
O candidato do PRB também afirmou que a Igreja Universal não é a dona do PRB. Quando até as quase inexistentes esquinas de Brasília sabem que isso é mentira. Hoje a Universal controla o PRB da mesma forma que controla a Rede Record e o jornal Folha Universal. Ou seja, faz de conta que é algo mais amplo, mas tudo precisa passar pelo crivo da igreja.
Enfim, o debate de ontem não muda a situação eleitoral na cidade de São Paulo, mas pode ter sido a pá de cal que faltava para enterrar as pretensões de Serra chegar ao segundo turno.
A constatação óbvia do debate de ontem é que o tucano está sem pegada, sem discurso e sem condições de se reabilitar.
Do Blog do Miro
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