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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PSDB fala em renovação e ensaia resgatar discurso da privatização



Os partidos de oposição pretendem resgatar suas bandeiras históricas para tentar fazer a campanha de 2014 para a Presidência da República em pé de igualdade com o PT. Em destaque, o programa das  privatizações...

À frente do movimento pelo resgate das bandeiras está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Terminado o 2.º turno da eleição em que o petista Fernando Haddad derrotou o ex-governador José Serra (PSDB) na disputa para a Prefeitura de São Paulo, Fernando Henrique passou a pregar a renovação dos programas de governo dos partidos de oposição.

Uma renovação que, a rigor, significa o resgate daqueles projetos que, segundo os partidos  PSDB, DEM e PPS, o PT lhes tomou.

No início da semana o ex-presidente conversou sobre o assunto com o ex-governador Alberto Goldman, primeiro vice-presidente do PSDB. "Concluímos que do ponto de vista dos resultados do que fizemos, o governo de FH foi absolutamente vitorioso", disse Goldman ao jornal o Estado de SP.

Isso causou um problema de fato para a oposição, avaliaram Fernando Henrique e Goldman. "Nosso grande desafio é levantar nossas bandeiras e mostrar para a opinião pública que tudo começou com o governo de Fernando Henrique, que teve à frente o PSDB e o DEM, com nosso programa de privatizações. Temos o desafio de mostrar que fomos tão vitoriosos que se apropriaram de nossas ideias como se fossem deles. Pior: só foram perceber que era preciso fazer as parcerias com a iniciativa com dez anos de atraso, o que causou um prejuízo imenso para o Brasil."

Presidenciável

Candidato mais provável das oposições, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem conversado com os economistas André Lara Resende, Armínio Fraga e Edmar Bacha, que tiveram papel fundamental no programa de privatizações do governo FHC - como o das telefônicas e da Vale, além da federalização dos bancos estaduais. Aécio já se disse pronto para ser o candidato. Deverá ser o próximo presidente do PSDB, o que lhe garantirá palanque duplo: no Senado e no comando do partido. Informações Estadão
 

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