"Estou inconformado", diz prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT),
que define como "sucateada" a rede semafórica deixada por seu
antecessor, Gilberto Kassab (PSD); em dias seguintes às fortes chuvas, a
capital tem registrado mais de 100 semáforos com problemas; petista
promete agora sistema de "primeiro mundo"; e esta foi só a primeira
herança...
Nesta terça-feira 19, dia seguinte a mais uma forte chuva na cidade de São Paulo, mais de 150 semáforos ainda apresentavam problemas no período da manhã, o que exige um esforço extra da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), especialmente em cruzamentos, a fim de evitar acidentes de trânsito. Na opinião do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), esta é uma herança de seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD) – a primeira citada por ele neste início de gestão.
"Estou inconformado com a situação e pedi um relatório de todo o problema. E o que eu constatei, até por fotografias, é que a rede de semáforos da cidade de São Paulo está precária", protestou Haddad. "Imagina se você mora em uma casa sem teto e com a rede elétrica toda precária. Com toda chuva iria acabar a luz. É o que está acontecendo com os nossos semáforos", acrescentou.
Agora que tocou no assunto, o petista aproveitou para prometer um sistema de "primeiro mundo" no lugar do atual, que em sua opinião, está "sucateado". O petista explicou que foi obrigado a comprar peças para repor as atuais, pois o contrato de manutenção previa que esse material deve ser fornecido pela CET. A companhia, no entanto, não tinha estoque. "Você entra em um ano com chuvas intensas que estamos vivendo e a CET não tinha estoque para troca de equipamentos", disse o prefeito.
A partir desta quarta-feira, a prefeitura informa que dará início a um pregão para a compra de materiais como circuitos interligados, reguladores de tensão, capacitores eletrônicos, fusíveis, lâmpadas e interruptores, cujo valor pode chegar a R$ 1 milhão. Uma empresa também será contratada para fazer a manutenção em 270 cruzamentos do centro da cidade. Segundo o prefeito, há falta de no-breaks nos semáforos - equipamentos que permitem que eles funcionem mesmo sem energia elétrica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Kassab respondeu que "aplaude a decisão da gestão Fernando Haddad de continuar investindo no programa de revitalização semafórica da cidade de São Paulo e de modernização da CET". Ele diz ter investido mais de R$ 50 milhões nas CTAs (Centrais de Tráfego em Área), responsáveis pelo controle dos semáforos da capital.
Primeiro problema
Este foi o primeiro problema que Haddad reclama ter sido deixado pela má administração da gestão anterior. Outro caso, porém, começou a ser resolvido nos útlimos dias. A empresa Controlar, cuja contratação levou o Ministério Público Estadual a fazer uma denúncia contra Kassab depois de constatar irregularidades na licitação, deixou de ser monopólio no serviço de inspeção veicular na capital paulista – vigente desde a gestão de Paulo Maluf –, conforme decidiu nesta terça-feira o novo prefeito.
Nesta terça-feira 19, dia seguinte a mais uma forte chuva na cidade de São Paulo, mais de 150 semáforos ainda apresentavam problemas no período da manhã, o que exige um esforço extra da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), especialmente em cruzamentos, a fim de evitar acidentes de trânsito. Na opinião do prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), esta é uma herança de seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD) – a primeira citada por ele neste início de gestão.
"Estou inconformado com a situação e pedi um relatório de todo o problema. E o que eu constatei, até por fotografias, é que a rede de semáforos da cidade de São Paulo está precária", protestou Haddad. "Imagina se você mora em uma casa sem teto e com a rede elétrica toda precária. Com toda chuva iria acabar a luz. É o que está acontecendo com os nossos semáforos", acrescentou.
Agora que tocou no assunto, o petista aproveitou para prometer um sistema de "primeiro mundo" no lugar do atual, que em sua opinião, está "sucateado". O petista explicou que foi obrigado a comprar peças para repor as atuais, pois o contrato de manutenção previa que esse material deve ser fornecido pela CET. A companhia, no entanto, não tinha estoque. "Você entra em um ano com chuvas intensas que estamos vivendo e a CET não tinha estoque para troca de equipamentos", disse o prefeito.
A partir desta quarta-feira, a prefeitura informa que dará início a um pregão para a compra de materiais como circuitos interligados, reguladores de tensão, capacitores eletrônicos, fusíveis, lâmpadas e interruptores, cujo valor pode chegar a R$ 1 milhão. Uma empresa também será contratada para fazer a manutenção em 270 cruzamentos do centro da cidade. Segundo o prefeito, há falta de no-breaks nos semáforos - equipamentos que permitem que eles funcionem mesmo sem energia elétrica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Kassab respondeu que "aplaude a decisão da gestão Fernando Haddad de continuar investindo no programa de revitalização semafórica da cidade de São Paulo e de modernização da CET". Ele diz ter investido mais de R$ 50 milhões nas CTAs (Centrais de Tráfego em Área), responsáveis pelo controle dos semáforos da capital.
Primeiro problema
Este foi o primeiro problema que Haddad reclama ter sido deixado pela má administração da gestão anterior. Outro caso, porém, começou a ser resolvido nos útlimos dias. A empresa Controlar, cuja contratação levou o Ministério Público Estadual a fazer uma denúncia contra Kassab depois de constatar irregularidades na licitação, deixou de ser monopólio no serviço de inspeção veicular na capital paulista – vigente desde a gestão de Paulo Maluf –, conforme decidiu nesta terça-feira o novo prefeito.
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