Por Altamiro Borges
A blogueira cubana Yoani Sánchez, tão bajulada pela mídia
colonizada, confirmou ontem que visitará o Brasil em 18 de fevereiro. Por meio
de sua conta no twitter, ela festejou: “Eles me telefonaram em casa para dizer
que meu passaporte está pronto! Eles acabaram de entregá-lo. Agora, a única
coisa que falta é entrar num avião”. De imediato, todos os jornalões e
emissoras de tevê soltaram rojões para comemorar a visita da “principal
dissidente cubana”. Nos próximos dias, ela deverá ser tratada como celebridade pela
mídia!
No Estadão, o documentarista Dado Galvão, frequentador
assíduo do Instituto Millenium, informou que Yoani Sánchez participará
da
exibição do seu filme, “Conexão Cuba-Honduras”, em Vitória da Conquista,
na Bahia. Segundo relatou, a passagem aérea e hospedagem foram
financiadas
por uma campanha organizada em seu sítio. “Cubanos radicados no Brasil
ajudaram
muito”, garantiu. A badalada blogueira, que já residiu na Suíça,
pretende
visitar outros dez países, incluindo os EUA, e deverá retornar a Cuba em
abril.
Os gastos da sua turnê não serão problema. Em vários países,
ela conta com o apoio de instituições famosas por seu ódio à revolução cubana.
No Brasil, por exemplo, o Instituto Millenium, que reúne os barões da mídia e
outros ricaços, já hospeda a blogueira como sua “colaboradora”. Além disso,
Yoani Sánchez recentemente foi “eleita” vice-presidente regional do “Comitê pela
Liberdade de Imprensa” da Sociedade Interamericana de Prensa, a golpista SIP, e
agora conta com uma ajudinha de custo de US$ 6 mil.
Segundo o sociólogo francês Salim Lamrani, que conhece bem a
sinistra história da blogueira, “a imagem que Yoani Sánchez apresenta dela
mesma – uma mulher com aspecto frágil que luta contra o poder estatal e contra
as dificuldades de ordem material – está muito longe da realidade. Com efeito,
a dissidente cubana dispõe de um padrão de vida que quase nenhum outro cubano
da ilha possui”. Para ele, a blogueira é uma fraude, fabricada e financiada por
grupos internacionais, principalmente dos EUA, para atacar Cuba.
“A SIP, que agrupa os grandes conglomerados midiáticos
privados do continente, decidiu nomeá-la vice-presidente de seu Comitê de
Liberdade de Imprensa em Cuba. Yoani Sánchez, que como de costume é tão
expressiva em seu blog, manteve um silêncio hermético sobre o seu novo cargo. Há
uma razão para isso: sua remuneração. A oposicionista cubana dispõe agora de um
salário de US$ 6 mil mensais, livres de impostos. Trata-se de uma renda
bastante alta, habitualmente reservada aos quadros superiores das nações ricas”.
“Ao salário de US$ 6 mil mensais pagos pela SIP, convém
agregar a renda que cobra a cada mês do diário espanhol El País, do qual é
correspondente em Cuba, assim como as somas coletadas desde 2007. Com efeito,
no período de alguns anos, Yoani Sánchez recebeu múltiplas distinções, todas
financeiramente remuneradas. No total, a blogueira recebeu uma retribuição de
250 mil euros, quer dizer, uma importância equivalente a mais de 20 anos de
salário mínimo em um país como a França, quinta potência mundial”.
Do Blog do Miro
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