Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Como a TV Globo destrói o futebol brasileiro: Galvão Bueno ganha o dobro de Neymar.


Galvão Bueno ganha R$ 5 milhões por mês na TV Globo.
Neymar Jr. ganha no Barcelona R$ 2,7 milhões mensais (8,8 milhões de Euros de salário anual mais 2 milhões de Euros por ano de luvas), considerando a cotação de hoje do Euro, praticamente a R$ 3,00.

Se o Galvão Bueno, que é empregado, ganha R$ 5 milhões por mês com o futebol, quanto estarão ganhando os patrões, donos da TV Globo?

Isso mostra que dinheiro para bancar o patrocínio de jogadores no Brasil existe se a TV Globo não interceptar para si o dinheiro do patrocínio do Itaúúúú, da Ambev, da Vivo, etc.

Não pode dar certo um futebol onde quem grita gol no microfone ganha mais do que os artilheiros que fazem os gols. Quase o dobro do que ganha o camisa 10 da seleção, que precisou ir para o exterior para ganhar o que vale. Galvão sozinho ganha mais do que a folha de pagamento inteira de muitos grandes clubes brasileiros.

Basta ver o que faz mais falta: O Galvão não poder narrar por uma garganta inflamada, ou o Neymar não poder jogar pela contusão que sofreu?

Na Alemanha a TV Pública é que transmite os jogos, e boa parte dos patrocínios vão direto para pagar os salários dos jogadores, para mantê-los nos clubes alemães. Duvido que algum locutor de futebol na Alemanha ganhe mais do que qualquer craque do Bayern de Munique ou do Borússia Dortmund, como ocorre no Brasil.

Isso mostra que é a influência e poder econômico, político e midiático que a TV Globo impõe nos negócios do futebol brasileiro é que está expatriando nossos jogadores e arruinando o nosso futebol. É a TV Globo que controla os patrocínios e negocia a partilha com os cartolas de clubes e da CBF em negociações sinistras aos olhos dos torcedores. O pouco que sobra do dinheiro vai para pagar jogadores que, grande parte, sequer conseguem receber salários em dia nos clubes brasileiros.

Falar em reerguer o futebol brasileiro passa por mandar o Galvão para a Alemanha (ou para Monte Carlo, como ele gostava) e trazer de volta ou manter os craques com patrocínios de empresas diretamente aos atletas, reduzindo as margens de lucro e de intermediação da rede de TV predatória ao nosso futebol. 

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