Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Balanço do BB mostra como “calote” é conversa


A gente escreveu aqui  no Projeto Nacional que o chororô dos bancos quanto ao aumento na inadimplência era conversa para boi dormir e, claro, para o BC liberar os recursos retidos no compulsório, como forma de prover liquidez (isto é, ter recursos livres para aplicar ou emprestar) ao sistema de crédito em caso de necessidade.


Hoje, o balanço do Banco do Brasil mostrou que o banco público, emprestando cada vez mais, tem um nível de não-pagamento cada vez menor. As operações vencidas com mais de 90 dias, ficaram em 2 por cento, abaixo dos 2,1 por cento do fim do primeiro trimestre e dos 2,7 por cento na comparação anual.
O lucro do banco, no semestre, cresceu 23,4%, mesmo com a instituição, cuidadosa quanto ao que pode vir com a crise, tendo elevado suas provisões em 6,1%, para R$ 3,5 bilhões, como forma de se preservar de surpresas.
Numa comparação direta, o Itaú teve o nível de inadimplência da carteira total, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, em 4,5%, puxado pelo setor de micro e pequenas empresas, justamente o destaque positivo do Banco do Brasil.
O motivo?
Simples, e admitido pelo próprio Itaú: o banco não sabe bem como trabalhar com este segmento, que foi enxotado de suas portas por anos a fio e, com a nova dinâmica de nossa economia, passou a ser indispensável na carteira de uma instituição financeira.
Ao contrário, o Banco do Brasil tem mostrado que é possível fazer isso com solidez.
E que esse é o caminho

 numa economia que trocou a especulação pelo crescimento real da economia.

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