Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A face do STF: ministro perturbado e presidente pusilânime

O problema  é que tem um pessoal querendo vender a idéia de que as críticas as sandices barbosianas, são em função dele ser o primeiro negro a assumir uma vaga no STF. Ou seja, se ele fosse branco, não haveria quaisquer problemas com a condenação de inocentes. Fica difícil discutir com quem tem um entendimento desses!
 
A verdade é que o cara é, VISIVELMENTE, perturbado; é chato, é. Mas fazer o quê? O STF tem que dar um jeito nisso. Outros ministros também condenaram réus, e nenhum deles quis comer a orelha do revisor, por causa disso. E mesmo assim, mesmo entendendo que o ministro tenha algum tipo de perturbação, ainda assim, eu afirmo que ele age de má-fé, quando arma seus barracos em plenário.
 
Ora, ele sabe muito bem, que os outros, mesmo Gilmar Mendes, seguram a onda em plenário. Ou seja, ele se aproveita da boa educação dos outros para dar seu show de grosseria e non sense. Ele confia, tem absoluta certeza que os outros vão ceder para não avacalhar mais ainda com a imagem do STF. Ou alguém aqui acha que Gilmar Mendes, Eros Grau, Peluso, Marco Aurélio Mello, Lewandovski, não tem/ tinham condições de mandar um cai na real, em Joaquim Barbosa?
 
Até o Fux, nesse julgamento já deu uma "trolladinha" básica nele. O problema é que os outros tem a real dimensão do que a Corte significa e Joaquim Barbosa, não tem a menor noção de onde está ou do que está fazendo.
 
É porque ele é negro? Não, é porque ele é surtado! Ainda não percebeu que a Corte é composta de 11 membros para evitar empates, o que, forçosamente, significa divergências. O cara, vai e acha que é pessoal; que se todo mundo não fechar com a tese dele é perseguição. Como se sai de uma situação bizarra dessas? Não adianta ter 11 porque como ele não aceita o contraditório e, aqui se explica o fato de, sequer, ter apreciado as defesas; não faz diferença o número de magistrados. Tem que haver unanimidade! Não havendo unanimidade, vem o papo do coitadismo;
 
E quanto aos réus? Algum respeito? E quanto as pares? A única "entidade" a merecer respeito naquela Corte é o relator? E em nome de quê? Por que razão eu, contribuinte, que pago os salários dos 11, tenho que apoiar o que decide ao arrepio da lei? O sujeito é um presepeiro, que ameaçou deixar o plenário, logo após a leitura do voto do revisor, alegando problemas de saúde e está bem ali firme, forte e sacudido, enchendo o saco de todo mundo, contestando e/ou dando pitaco no voto dos outros e, não satisfeito, ainda acha que são necessárias sessões extras para acelerar um julgamento que ele mesmo com seus pitacos e barracos está atrasando.
 
Está muito cômoda para os outros ministros essa situação em que ficou o ministro Lewandovski; todos eles mantém um silêncio, covarde, inclusive e, sobretudo o presidente porque vendem ao público a ideia de que essa é uma briguinha entre relator e revisor; o que, felizmente, não está funcionando; o que salta aos olhos é a coragem do revisor em oposição a covardia e fraqueza de caráter dos demais magistrados. Quando um magistrado diz, em cadeia nacional que o voto de um de seus pares não está sendo sóbrio e os outros se calam, estão sim, independente e sem prejuízo de seus próprios votos, tentando colaborar com um clima de hostilidade ao revisor. O silêncio dos demais é cúmplice das tonterias barbosianas.
 
Aos que dizem que foi Lula quem indicou a maioria dos ministros da Casa, eu digo, ainda bem que foi assim; porque é a demonstração cabal de que o governo do Presidente Lula e também da Presidenta Dilma, não pinçaram membros para favorecer seus interesses. Escolheram mal? Sem dúvida. É a pior composição da Corte? Inegável. Por outro lado, a postura dos atuais magistrados seria esperada por qualquer um de nós, independente de quem os indicou? Definitivamente, não! Um magistrado tem que ser um magistrado em qualquer situação, inclusive e sobretudo, nas piores. A culpa não é de quem os indicou e sim da soberba em aceitar uma missão para a qual jamais esteve preparado. Pelo menos, uma coisa, a gente aprendeu com esse julgamento; o tal do notável saber jurídico, afinal, não é tão notável assim...
 
Cristiana Castro

Do Advivo

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