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terça-feira, 23 de outubro de 2012

PF prende pai do ex- vice de José Serra o ex-presidente do Banco Cruzeiro do Sul

PF prendeu hoje   pai do ex vice de José Serra índio da Costa   e ex-presidente do Banco Cruzeiro do Sul foi preso Luis Octavio Índio da Costa. Indio da Costa foi  candidato a vice presidente de José Serra na eleição presidencial de 2010. Atualmente Indio da Costa, é presidente do PSD - partido de Kaddab-  no Rio de Janeiro ...
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Banco teve liquidação extrajudicial decretada pelo BC em setembro.

A Polícia Federal informou que prendeu na tarde desta segunda-feira (22) o ex-presidente do Banco Cruzeiro do Sul, instituição que teve liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central em setembro. Segundo a assessoria de imprensa da PF, o mandado de prisão preventiva foi cumprido por volta das 17h, em Cotia, na Grande São Paulo.

O G1 apurou que o preso é Luis Octavio Índio da Costa, antigo controlador do banco.
"A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em razão de um inquérito policial que tramita na Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros", informou a PF, em nota. "Caso seja condenado, poderá ser condenado a penas de 1 a 12 anos de prisão e multa", acrescenta o comunicado.

Segundo a PF, o inquérito foi instaurado em junho de 2012 após o encaminhamento de informações do Banco Central da constatação de fraudes contábeis realizadas pelo banco Cruzeiro do Sul. "Ao longo da investigação, a Polícia Federal detectou outras condutas criminosas, além de ter conseguido identificar diversas vítimas de fraudes em fundos de investimentos. São apurados crimes contra o sistema financeiro, crimes contra o mercado de capitais e lavagem de dinheiro", informa o comunicado.

Segundo a PF, o ex-banqueiro foi preso em sua residência, em um condomínio em Cotia, e permanece na carceragem da PF.

Liquidação extrajudicial

O Banco Central do Brasil decretou no mês de setembro a liquidação extrajudicial do Cruzeiro do Sul após o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que vinha administrando o Cruzeiro do Sul desde a intervenção do Banco Central (BC), em 4 de junho, não ter conseguido um comprador para a instituição.

Uma auditoria divulgada no dia 14 de agosto apontou um rombo de R$ 2,236 bilhões nas contas do banco. O Cruzeiro do Sul trabalhava principalmente com empréstimos consignados, aqueles com desconto direto no salário ou aposentadoria.

O FGC buscava um comprador para a instituição, para evitar que o banco fechasse as portas. No entanto, as negociações falharam.

Intervenção do BC

Em junho, o Banco Central determinou a intervenção no Cruzeiro do Sul por meio do chamado Regime de Administração Especial Temporária (Raet), pelo prazo de 180 dias e, na época, foi nomeado o FGC como administrador especial temporário.

Desde então, o FGC vinha tentando "enxugar" as contas. A operação de salvamento consistia em comprar os títulos de dívida do banco nas mãos dos credores, com um desconto médio de 49%, e em seguida vender a instituição. O prazo para adesão à oferta chegou a ser prorrogado por duas vezes, mas, segundo comunicado do próprio fundo, não foi "obtido êxito na alienação do controle acionário do BCSul".

Segundo o Banco Central, o Cruzeiro do Sul detinha apenas cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos.

A liquidação segundo a autoridade monetária, abrange a controladora do Banco Cruzeiro do Sul, a Cruzeiro do Sul Holding Financeira S.A., e as empresas: Cruzeiro do Sul S.A Corretora de Valores e Mercadorias; Cruzeiro do Sul S.A. DTVM; e Cruzeiro do Sul S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, que também se encontravam submetidas ao RAET. As informações são do G1 da Globo

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