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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Haddad cria 18 polos de universidade pública na periferia de São Paulo

Nem é função constitucional da prefeitura cuidar do ensino superior, mas o prefeito Fernando Haddad, sem gastar quase nada e com muita engenhosidade está criando polos universitários de cursos semi-presenciais,  aproveitando espaços nas escolas municipais conhecidas como CEU's (Centros Educacionais Unificados).

A decisão implanta já 18 polos de 31 previstos da Universidade Aberta do Brasil - um programa do governo federal de parceria com Universidades públicas.

Serão oferecidos cursos relacionados a administração pública, formação em áreas como Pedagogia, Letras, Ciências, Artes Visuais e Educação Física, além de especialização em línguas, atendimento a alunos com deficiência, informática e tecnologia, entre outros.

Segundo Haddad, a instalação da UAB em áreas periféricas da cidade representa uma mudança de cultura em São Paulo. “Nós vamos levar universidade onde não há nenhuma perspectiva de educação superior. Do lado de casa, a pessoa pode ir ao curso a pé, sem pagar e com a qualidade de uma universidade pública”, defendeu o prefeito.

E terá impacto na própria qualidade do ensino básico, já que objetiva a educação continuada de professores.

“Vamos oferecer ao magistério a oportunidade de prosperar em sua formação, mantendo um vínculo com uma universidade pública. Cada um destes polos terá a capacidade de mil a dois mil alunos. Isso significa dizer que nós poderemos ter 45 a 50 mil alunos nos nossos CEUs, nas regiões periféricas, transformando a realidade da cidade como um todo”, afirmou Haddad.

Os primeiros 18 polos da UAB em São Paulo serão nos Centros Educacionais Unificados:


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