O governo cubano acabou com a proibição que vigorava desde 2003 para as vendas de equipamentos eletrodomésticos de alto consumo, como aparelhos de ar condicionado, fornos e duchas, em resposta às necessidades da população e do setor de trabalho privado.
Uma agência de notícias oficial informou hoje a medida do Ministério de Comércio Interior, explicando que as medidas são direcionadas a atender a demanda da população e dos trabalhadores.
A lista de produtos inclui uma equipamentos elétricos usados em serviços de alimentação, como fogões, fornos, fritadeiras, cafeteiras, panelas e fogões. Também passam a ser vendidos condicionadores de ar, chuveiros elétricos e aquecedores elétricos.
Em 2008, o governo do presidente Raúl Castro suspendeu a proibição para cubanos para comprar eletrodomésticos, como computadores, aparelhos de vídeo de todos os tipos, panelas de pressão e arroz, bicicletas e alarmes de carro como parte de sua política para acabar com o excesso de proibições.
A nova resolução faz parte da expansão do trabalho privado em Cuba, uma das principais reformas econômicas promovidas pelo governo para "atualizar" o modelo socialista e superar a crise que se arrastou desde o colapso do bloco socialista europeu.
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