Importantes lideranças republicanas do Congresso norte-americano rejeitaram nesta terça-feira a proposta do presidente Barack Obama para estimular o emprego no país e pagar o programa com aumento de impostos.
O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, criticou a proposta: "O que o presidente propôs até agora não é sério. E não é um plano de emprego."
O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, o principal republicano no Congresso, disse que os parlamentares "precisam encontrar uma linha comum" para estimular o aumento do emprego.
PROJETO
Obama enviou ao Congresso ontem seu projeto de lei, que se consiste basicamente em cortes de impostos para empresários e classe média, em impedir a demissão de centenas de milhares de professores e funcionários públicos e fazer investimentos em infraestrutura.
O plano chega na forma de um amplo pacote de estímulo que para alguns observadores é sua última tentativa de retomar a economia 14 meses antes das eleições.
Apenas 40% dos americanos estão satisfeitos com o desempenho econômico do país no governo Obama, segundo pesquisas.
Obama delineou seu plano diante do Congresso na quinta-feira passada, e a reação inicial dos republicanos, que dominam a Câmara dos Representantes, foi de boas-vindas cautelosas.
Mais da metade do pacote, de cerca de US$ 240 bilhões, viria na forma de redução de impostos.
Mas, paralelamente, a Casa Branca advertiu ontem que pedirá novamente para eliminar as isenções fiscais para as empresas do setor petroleiro, ou aumentar os impostos para os mais ricos, caso o plano siga adiante.
"Se não formos suficientemente ambiciosos, não vai funcionar como deveria", explicou o presidente.
A taxa de desemprego americana está em 9,1%, e entre os latinos é de 11,3%.
O plano "teria um impacto enorme entre os trabalhadores latinos", afirmou o presidente, citando estudos da Casa Branca que asseguram que 250 mil pequenos empresários dessa minoria seriam beneficiados.
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