BRUXELAS (Reuters) - Líderes europeus alertaram o Irã neste domingo que poderá haver sanções mais duras contra o país, caso ele não dê respostas às preocupações sobre o seu programa nuclear. Os líderes também disseram que ampliarão as restrições à Síria se o país continuar a reprimir a sua população.
Numa reunião em Bruxelas, os 27 países da União Europeia (UE) fizeram um chamado para que o Irã tome parte de "negociações construtivas" com as potências ocidentais para chegar a uma solução sobre o impasse nuclear e "evitar possíveis medidas restritivas no futuro".
Os líderes da UE, num comunicado, defenderam a preparação de novas sanções, "para serem implementadas no momento apropriado, caso o Irã continue a não cooperar, sem cumprir as suas obrigações".
Eles também fizeram um alerta para a Síria. A UE "irá impor mais medidas contra o regime se a repressão à população civil continuar".
A UE e os Estados Unidos já impuseram quatro rodadas de sanções por intermédio das Nações Unidas ao Irã, por conta do programa nuclear. Também foram tomadas medidas específicas para impedir o investimento no setor de petróleo iraniano e dificultar a movimentação de recursos para dentro e para fora do país.
No sábado, o Irã rebateu uma ameaça de Washington de impor sanções contra o banco central do país, em resposta a uma suposta conspiração para assassinato. Os iranianos afirmaram que as Nações Unidas bloqueariam o plano, e outros bancos centrais não o aceitariam.
Tais sanções tornariam ainda mais difícil para o Irã receber o pagamento por exportações.
Qualquer nova ação das Nações Unidas dependeria do consentimento da Rússia e da China.
Pesquisado da Reuters
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