Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cresce 83% total de calouros de Engenharia. E o neolibelês aflito


Saiu na Folha (*):

Total de calouros de engenharia no Brasil cresce 83% em 2010


FÁBIO TAKAHASHI

DE SÃO PAULO


O número de novos alunos de engenharia quase dobrou no ano passado no país, mas as faculdades ainda não conseguem atender à demanda do mercado aquecido com o crescimento econômico.


As conclusões estão no levantamento do Observatório de Educação em Engenharia, grupo de pesquisa ligado à Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). A base é o Censo da Educação Superior do Ministério da Educação, divulgado nesta semana.


A pesquisa aponta que o número de ingressantes nos cursos de engenharia cresceu 83% em 2010 em relação a 2009.


Considerando todas as carreiras presenciais no ensino superior, a elevação foi de 5%, segundo tabulação da Folha. Medicina e administração subiram 1%, e direito, 7%.


O aumento de calouros em engenharia ocorreu basicamente via vagas ociosas e foi puxado pelas áreas de produção e construção civil.


Segundo o pesquisador Vanderli Fava de Oliveira, um dos responsáveis pelo estudo, o aumento é devido às constantes notícias de carência de engenheiros no país.


O secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que o crescimento na área decorre, em parte, da expansão de vagas públicas feita pelo governo. “Mas precisamos crescer mais.”


O representante do governo Dilma afirmou que o ministério finaliza estudo para identificar as regiões e as áreas da engenharia prioritárias, considerando os investimentos e as demandas previstas para os próximos anos.



No ponto mais alto da crise de 2008, Paul Volcker, que presidiu o Banco Central americano, dava uma entrevista à CNN.

O entrevistador neolibelês (**) perguntou se ele não estava preocupado com o déficit.

Ele respondeu, secamente, como é de seu costume.

Não. Estou preocupado com o metrô de Nova York.

Como ?, perguntou o neolibelês, assustado.

Volcker, pacientemente, explicou.

Recentemente, o metrô de Nova York abriu uma concorrência para comprar vagões.

E não se apresentou à concorrência nenhuma empresa de engenharia americana.

Sim, e daí ?, senhor Volcker ?, apressou-se o neolibelês, aflito com o deficit.

É porque os Estados Unidos não têm mais engenheiros para produzir coisas, respondeu Volcker, com pausas.

Todos os engenheiros foram trabalhar em Wall Street e a única coisa que conseguiram produzir, de novo e útil, foi o caixa automático.

Mas, senhor Volcker, o que isso tem a ver com o déficit ? – o neolibelês estava angustiadíssimo com o déficit.

Muito, meu filho. Sem engenheiros, os Estados Unidos não resolvem problema nenhum.

Nem o do déficit.

(A reprodução não é literal, como percebeu o amigo navegante.)


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

Do
Conversa Afiada

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