Em 2012, a Força Aérea da Rússia assinala cem anos de existência: esta data tem início em agosto de 1912, quando a Direção de Desenvolvimento da Aviação foi transferida para uma entidade nova: a Seção de Aviação do Estado-Maior General. Os aviadores russos participaram de todas as guerras e conflitos em que a Rússia esteve envolvida nos séculos XX e XXI, começando na Primeira Guerra Mundial.
A Rússia deu um enorme contributo para o desenvolvimento da aviação no mundo. A criação dos primeiros aviões com vários motores, os voos de longo curso dos anos 1930 permitiram à aviação nacional ocupar posições de vanguarda. Nos anos da Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea foi capaz de inverter o curso da guerra no espaço aéreo e vencer um inimigo forte e bem equipado.
Nos anos da Guerra Fria, a Força Aérea e as tropas da Defesa Anti-Aérea da União Soviética deram um enorme contributo para garantir a segurança do país. A aviação estratégica (de longo curso) passou a ser um dos elementos-chave da tríade estratégica, tendo as grandes perdas sofridas pela Força Aérea dos EUA e de seus aliados na Coreia, Vietnã e outros conflitos locais nos anos 1950-1970, demonstrado a capacidade da URSS de desenvolver de forma autônoma e de produzir os mais modernos aviões e sistema de defesa anti-aérea.
Depois do fim da URSS, a Força Aérea e a Defesa Anti-Aérea do país passaram por tempos difíceis. A perda de um grande número de bases e aeródromos, a redução do número de equipamentos modernos, a diminuição significativa do potencial de defesa anti-aérea – tudo isso se refletiu de forma muito séria no potencial das Forças Armadas em seu todo.
Ao mesmo tempo, a Força Aérea e a Defesa Anti-Aérea, ao se fundirem, conservaram o seu potencial de desenvolvimento. Com o reinício do financiamento das encomendas militares do Estado e do desenvolvimento de novos equipamentos e armamentos, passou a haver a possibilidade de rearmamento da s unidades da Força Aérea e da Defesa Anti-Aérea.
Começou a modernização do parque aeronáutico existente. De acordo com o Programa Nacional de Rearmamento para 2011-20, a Força Aérea da Rússia deverá receber cerca de 600 novos aviões e 1.000 novos helicópteros de vários tipos, o que permitirá renovar os equipamentos em 70%. O mesmo acontecer á com a Defesa Anti-Aérea.
As perspetivas de rearmamento destes dois ramos das Forças Armadas serão discutidas a 16 de maio em uma mesa-redonda na Voz da Rússia, na qual tomarão parte os principais peritos russos na área da aviação.
Do DefesaNet
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