Uma ex-diretora financeira da BGE, empresa do grupo Brookfield, diz que a multinacional pagou, entre 2008 e 2010, R$ 1,6 milhão em propinas para liberar obras irregulares nos shoppings Higienópolis e Paulista, em São Paulo.
A informação é da reportagem de Rogério Pagnan e Evandro Spinelli publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Em entrevista à Folha, Daniela Gonzalez afirma que a empresa que administra vários shoppings pagou propina a Hussain Aref Saab, ex-diretor do setor de aprovação de prédios da prefeitura, e ao vereador Aurélio Miguel (PR).
Aurélio Miguel e Aref negam as acusações. A Brookfield, em nota, diz que não compactua com atos ilícitos.
Editoria de arte/Folhapress | ||
OUTRO LADO
A BGE disse desconhecer "supostos atos de suborno e corrupção para com o poder público" para a liberação de shoppings dos quais é sócio. Em nota, a Brookfield afirma que todos os seus funcionários são obrigados a seguir um código de conduta entregue no ato da contratação.
O advogado de Hussain Aref Saab, Augusto de Arruda Botelho, disse que seu cliente "nega categoricamente" ter recebido propina para a liberação de qualquer empreendimento imobiliário no período em que dirigiu o Aprov (Departamento de Aprovação das Edificações).
Botelho disse que Aref nunca teve contato com Daniela Gonzalez, ex-diretora financeira da BGE, braço do grupo Brookfield para a administração de shoppings.
Da Folha
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