Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Damasco acusa provocação no ataque em Tremseh

O massacre coincide com a reunião do Conselho de Segurança da ONU
 
O massacre na província síria de Hama foi uma provocação terrorista antes da reunião do Conselho de Segurança da ONU. Afirmou o Ministério do Exterior sírio.

Nesta quinta soube-se da notícia de que a aldeia de Tremseh havi sofrido um ataque com fogo de artilharia que havia causado mais de 200 mortos. A oposição atribuiu a responsabilidade a Damasco. No entanto, a televisão estatal responsabiliza o massacre e acrescenta que as forças governamentais entraram na aldeia porque seus habitantes haviam solicitado ajuda. Kofi Annan, o enviado especial da ONU e a Liga Árabe para o conflito da Síria, condenaram nesta sexta-feira o uso de armamento pesado em Tremseh. Os acontecimentos nesta localidade ocorreram no mesmo dia em que o Conselho de Segurança estava reunido para debater uma nova resolução sobre a Síria. Um projeto apresentado pelos EEUU, França e o Reino Unido prevê sanções contra o país árabe. A Rússia nega-se terminantemente apoiar este plano. No entanto, uma decisão final deve ser tomada antes do dia 20 deste mês, quando acabar o mandato da missão dos observadores na Síria, em que os membros do Conselho devem decidir sob seu prolongamento e quais seriam as condições. Por outro lado, um jornal ianque publicou que os militares sírios estão retirando armas químicas dos depósitos. Damasco desmente esta informação.

Operação da CIA 


Um ex-agente da CIA, Reuel Marc Gerecht, acredita que os EEUU devem dar carta branca para essa Agencia por fim ao regime de Damasco. Alega que seja uma operação da CIA lançada a partir da Turquia, Jordânia ou Iraque e o fornecimento de armas à oposição. Em caso contrário, adverte, deverá ocorrer uma guerra prolongada que poderia custar a vida de entre 200.000 a 4,5 milhões de pessoas. Alguns analistas acreditam que Washington com tais ações buscaria não só interver na Síria, mas também incrementar sua pressão política. "Acredito que o fazem também para desacreditar os países que em estrito respeito ao direito internacional proibem uma intervenção militar ou de outra forma nos assuntos internos e soberanos", comentou Juan José Gutiérrez, presidente da organização 'Vamos Unidos USA'. 


Vejam o texto original em RT

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