Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUE O RELATOR JOAQUIM BARBOSA NÃO CONHECE - REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Nota do Blog - A SESSÃO FOI REALIZADA NO DIA 27 DE AGOSTO DE 2003
QUE COMPRA DE VOTOS FOI ESSA SENHOR RELATOR ? - DEPUTADOS DA BASE VOTARAM CONTRA E DEPUTADOS DA OPOSIÇÃO VOTARAM A FAVOR. O relator afirmou que a margem de votos para a provar as Leis foi pequena. Na votação da Reforma da Previdência foram 48 além do necessário. Ou seja, sua excelência não deve ter assistido a essa sessão da Câmara dos Deputados, e parece que nem tomou conhecimento do que realmente aconteceu.

Câmara aprova reforma da Previdência em 2º turno
 
A Câmara dos Deputados aprovou na noite do dia 27, em segundo turno, o texto da reforma da Previdência. Logo após a votação do texto básico, os deputados derrubaram os nove destaques individuais apresentados no segundo turno.

O texto da reforma da Previdência é entregue na quinta-feira, dia 28, para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que tem 30 dias para dar seu parecer sobre a admissibilidade da proposta. Para ser promulgada, a reforma ainda precisa ser aprovada em duas votações no Senado, com o apoio de pelo menos 49 dos 81 senadores. Para que a reforma da Previdência seja concluída ainda em 2003, é preciso que não seja feita nenhuma alteração no Senado. Caso isso ocorra, a proposta terá de voltar para a Câmara e passar novamente por todo o processo de discussão e votação.

Dos 486 deputados que participaram da votação, 357 votaram a favor, enquanto 123 foram contrários. Houve 6 abstenções. Por se tratar de uma proposta de emenda constitucional, eram necessários 308 votos favoráveis para a sua aprovação. Até mesmo o PSDB apoiou a reforma. Das bancadas, somente PFL, PDT e Prona votaram contra.

Depois dos tumultos que marcaram as votações em primeiro turno da reforma, com várias negociações e a presença de servidores que vaiavam os deputados, o segundo turno foi relativamente tranqüilo.

Oposição ajuda e alguns petistas votam contra


Líderes governistas procuraram repetir o discurso de que essa "é uma reforma de todos". "Não é da maioria, nem da minoria e nem de um partido. Só os que se voltaram para segmentos da minoria votaram contra", disse Professor Luizinho (PT-SP), vice-líder do governo na Câmara.

Mesmo com esse discurso, os seis votos de abstenção foram do próprio PT. Repetindo a atitude da votação em primeiro turno, Ivan Valente (SP), Chico Alencar (RJ), Mauro Passos (SC), Paulo Rubem (PE), João Alfredo (CE) e Orlando Fantazzini (SP) se abstiveram na votação em plenário.

O deputado petista Walter Pinheiro (BA) votou contra, assim como os radicais Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE), que repetiram o voto contrário dado no primeiro turno.

Já a oposição, por sua vez, fez questão de ressaltar que sem a sua ajuda, a reforma não seria aprovada.

"O governo conseguiu aprovar um projeto que não é nosso. Foi aprovado graças a uma aliança na base com o apoio de alguns companheiros da oposição, que votaram por convicção", disse o líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), que votou contra a matéria.

O placar foi parecido ao registrado no primeiro turno, quando foram 358 votos a favor, 126 contra e 9 abstenções. Desta vez, a oposição contribuiu com 60 votos favoráveis, apenas dois a menos do que no primeiro turno.

A votação

Os deputados iniciaram a votação da reforma da Previdência em segundo turno no plenário da Câmara depois que uma nova sessão para votar a reforma foi aberta. A sessão anterior, que começou às 9h30, foi encerrada e, com ela, foram concluídas as discussões sobre a proposta.

O presidente da Cãmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP) rejeitou, antes do início da votação, o destaque do PDT que pretendia fixar um subteto único para o funcionalismo público estadual. Conforme João Paulo, o destaque feria a Constituição e, por isso, não poderia ser analisado durante o segundo turno da reforma da Previdência.

O único destaque em votação separado de bancada, do PDT, não foi votado por uma questão regimental porque neste segundo turno os destaques poderiam mudar a redação do texto aprovado em primeiro turno apenas para retirar pontos sem alterar o seu conteúdo. Ao apresentar o destaque, o PDT, partido da base governista, rompeu o acordo acertado entre todas as legendas após o primeiro turno de que não haveria destaques de bancada na segunda rodada da votação.

Após anunciar obstrução, o PFL e o PSDB decidiram participar da votação da reforma da Previdência. De acordo com o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), o partido sabia que se não votasse a reforma na data, não daria para votá-la mais na mesma semana e o ônus para a oposição seria grande, uma vez que os governadores se reuniram com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP) e houve uma sinalização nas negociações da reforma tributária.

"A obstrução de ontem foi importante para marcar posição política contra a reforma tributária. A parte do PFL que votou a favor no primeiro turno quer votar hoje (dia 27)", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), havia confirmado antes do início da sessão a votação da reforma da Previdência seria realizada no dia. João Paulo disse que mesmo que os partidos de oposição decidissem manter a obstrução de ontem, a proposta seria levada a plenário.

"A Previdência será votada hoje (dia 27), mesmo com obstrução", afirmou o presidente da Câmara antes da desistência do PFL e do PSDB de manter a obstrução.

Redação Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”