Um
dia após a condenação dos principais réus petistas no processo do
mensalão, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad,
disse que o STF (Supremo Tribunal Federal) precisa julgar agora o caso
do mensalão tucano para "manter sua imparcialidade".
"Eu
penso que, até para que o STF mantenha sua condição de imparcialidade,
na sequência desse julgamento ele deve imediatamente iniciar o
julgamento do mensalão tucano. Para que não paire dúvidas de que o
Supremo é imparcial e vai julgar todos indistintamente", afirmou.
O
petista disse também que o STF deve usar a jurisprudência construída
neste julgamento para "passar em revista a origem de tudo". "Tudo
começou com o PSDB de Minas Gerais", afirmou.
Haddad
disse ainda que a decisão do STF deve ser respeitada e lembrou que oito
ministros da corte foram indicados pelo ex-presidente Lula. O discurso
já vinha sendo usado pelo candidato quando ele era questionado sobre o
tema no primeiro turno.
As
declarações desta quarta-feira (10) foram dadas antes de o petista
participar de uma carreata em Cidade Tiradentes, na zona leste.
RELIGIÃO
O petista também comentou o apoio de igrejas evangélicas a seu adversário no segundo turno, José Serra (PSDB).
O pastor evangélico Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, prometeu voltar a usar o chamado "kit gay" para "arrebentar" Haddad.
"O
Serra instrumentaliza as religiões. A minha família está muito
indignada mas eu perdoo. Perdoo porque acho que meu papel nesta eleição é
tentar trazer um pouco de luz para o debate", afirmou. "Ele já foi
derrotado em 2010 em função desse comportamento e eu entendia que ele
tinha aprendido a lição".
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