O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, viveu seu inferno astral nos
últimos dias, por ter apresentado uma proposta de convênio com outros
países para atrair médicos que queiram trabalhem em regiões distantes
das áreas centrais e nas periferias dos grandes centros urbanos
brasileiros. Nesses locais, prefeitos não conseguem contratar
profissionais, mesmo oferecendo salários às vezes mais altos que a
média.
A campanha contra essa iniciativa se tornou política. Entidades
profissionais e a mídia tradicional apelidaram o projeto de “médicos
cubanos”. E o desqualificaram, sem discuti-lo na essência. Nesta
entrevista, concedida com exclusividade para a Fórum, Padilha explica o projeto e os motivos que o levaram a colocar essa pauta na mesa em caráter de emergência.
Fórum – Ministro, vamos começar pela polêmica do momento, a questão
da abertura da contratação de médicos de outros países principalmente
para atender nas periferias das grandes cidades e em localizações
distantes, que a mídia resolveu denominar de “contratação de médicos
cubanos”. Prefeitos falam que faltam de 10 a 15 mil médicos no Brasil. É
isso mesmo?
Alexandre Padilha – Essa é uma polêmica que tem de ser enfrentada. Esse
debate tem dois temas relacionados. Um, se o Brasil tem a quantidade
de médicos que precisa para ser um país que quer ter um sistema
nacional público, e por muitos anos se construiu uma imagem de que não
faltavam médicos e que o problema era como distribuí-los e como
estimulá-los a trabalhar no serviço público. E uma outra polêmica diz
respeito a um certo tabu de que o Brasil não pode ter um programa de
atração de estrangeiros, de que atrair profissionais do exterior pode
reduzir a qualidade do serviço ofertado. Isso não é um tabu em outros
países do mundo, sobretudo nos sistemas nacionais públicos que são
referência. Na Inglaterra, 40% dos médicos vêm de outros países; no
Canadá, 17 %; na Austrália, 22%. Os Estados Unidos têm um sistema
privado no qual 25% dos médicos são estrangeiros.
Essa polêmica, começamos no dia da minha posse. Na ocasião, o meu
discurso já apontava esse problema. Nos primeiros cem dias, fizemos um
seminário internacional, trouxemos gente do Canadá, da Inglaterra, de
todas as entidades médicas e universidades… E, para mim, ficou muito
claro ali que, pela diversidade do nosso país, pelo tamanho do Brasil,
pelas características e desigualdades que existem, não é uma proposta
isolada que vai ajudar a resolver esse grave problema. Temos de ter mais
médicos próximos das pessoas, e com mais qualidade. Que entendam mais,
que sejam formados para compreender os problemas da nossa população.
Vamos enfrentar isso de duas formas. Primeiro, o grande objetivo do
governo é dar prioridade e oportunidade para o jovem brasileiro que quer
fazer Medicina, o jovem da periferia, do município do interior, para o
jovem brasileiro que já fez Medicina e quer ir para o interior ou
fazer uma especialidade de que nós precisamos. O Brasil não precisa só
de mais médicos, mas de mais especialistas, de mais pediatras. Hoje, o
maior desafio do Ministério da Saúde para levar o tratamento de câncer
para o interior é ter especialistas no tratamento da doença,
radioterapeutas, oncologistas. Estamos expandindo os leitos de UTI
adulta, UTI infantil, e o grande desafio é ter o pediatra, o
neonatologista, o médico de UTI.
Então, a primeira ação é dar oportunidade para o médico brasileiro, e
vamos abrir, sim, mais vagas no curso de Medicina, fortalecer a
abertura de vagas na periferia das grandes cidades, universidades
federais, públicas, estaduais, fazer parcerias com universidades
privadas, por exemplo, com a Santa Marcelina na zona leste de São Paulo.
Foi um grande enfrentamento abrir aquela faculdade, mas a cidade pode
ter na zona leste, na zona sul, mais vagas para o curso de Medicina.
Uma cidade como Guarulhos, por exemplo, que tem mais de 1 milhão de
habitantes, não tem uma faculdade de Medicina. No ABC, a única faculdade
para todos os moradores daquela região é a Fundação ABC.
Não só precisamos ampliar mais o número de vagas das universidades
públicas federais e estaduais como também nas privadas. Porque hoje, por
meio do Fies, um jovem que não tem condição de estudar em uma
faculdade privada tem todo o seu curso custeado pelo Ministério da
Educação, e o tempo em que ele for trabalhar no SUS, depois de formado,
desconta da sua dívida. Em primeiro lugar, temos essa prioridade de
ampliar muito a formação de vagas de especialistas. Todos os estudos
mostram que o principal motivo de fixação de um médico em uma cidade é o
local em que ele fez a residência médica, o período de formação do
especialista. Depois que se formou como médico, se quiser, vai fazer
uma especialidade. Em segundo lugar, o investimento forte é na abertura
de mais vagas de formação de especialistas nas áreas em que nós mais
precisamos.
Fórum – A formação do médico não é muito elitista?
Padilha – No começo, a profissão tinha um ideário liberal, o médico era
aquele que tinha consultório privado. Quando o País opta por ter um
sistema nacional público e gratuito, tem de programar o aluno que se
forma, onde se forma, o conteúdo curricular, a especialidade que vai se
oferecer na faculdade para uma perspectiva cada vez mais pública.
Estamos nesse momento crítico porque precisamos expandir o serviço de
saúde e temos de trabalhar no sentido de mudar a perspectiva da
carreira. Nos últimos dez, 15 anos, a Inglaterra optou por uma mudança
no currículo médico. Lá, o profissional tem seis anos de formação e,
depois de formado, é obrigado a trabalhar dois anos como médico de
família ou na emergência do sistema médico público de saúde antes de
fazer uma especialidade.
(Foto Fernando Ramos Silva) |
Padilha – No México, é algo como o serviço civil obrigatório, para quem
fez a faculdade pública. Na Suécia, a cada um ano e meio, o médico
fica três meses no serviço de saúde mental para aprender a cuidar da
depressão e de dependência química, que são problemas de saúde pública
que vão se tornar cada vez mais presentes. No começo de 2011,
conversando com meu colega ministro da Saúde inglês, discutia a formação
médica no Brasil e a necessidade de mudá-la, e ele achou que eu tinha
falado algo errado. E me disse: “Espera aí, não estou entendendo, como
que é? O individuo não paga a faculdade, não paga a residência médica, e
o sistema público de saúde não tem nenhum fator de indução de
regulação para onde vai esse profissional?”
Então, estamos em um momento decisivo que é de o país planejar, pela
primeira vez, quantos médicos são formados e dizer que 1,9 médico por
habitante é pouco. A Argentina tem 3,2; Espanha e Portugal, 4; a
Inglaterra tem 2,7 hoje e quer chegar a 3,2 até 2020. Os EUA têm 2,5 e
abriu mais 25% de vagas nos cursos de Medicina. Precisamos ter mais
médicos e cada vez mais mecanismos indutores e de estímulo de regulação
para onde esse profissional vai. O debate da formação dos especialistas
é esse na Espanha. Metade das vagas ofertadas para residência é de
médico de família. Porque você tem de construir um sistema público mais
próximo de onde as pessoas vivem. Formamos 600 anestesiologistas por
ano no país, para uma população de 200 milhões de habitantes. A
Inglaterra forma 3,2 mil para uma população de 60 milhões de
habitantes.
Esse debate sobre o número de médicos que se forma no país deve estar
baseado nas necessidades de saúde da população. Chegamos em um momento
critico para fazê-lo. Ou não se se consolida o sistema público.
Fórum – Não há também problemas nessa lógica da municipalização da saúde?
Padilha – O processo de municipalização é um processo inconcluso, ainda
temos três grandes desafios relacionados a ele. São desafios que
precisam se aprimorar, e algumas coisas têm mudanças de marco legal,
estamos debatendo isso no Congresso.
O Brasil é singular por dois motivos. Primeiro, é o único país com mais
de 100 milhões de habitantes que resolveu assumir o desafio de ter um
sistema público de saúde universal e gratuito para toda a sua
população. Nenhum outro tem, nem o Japão, que tem o formato de seguros.
Alguns deles são totalmente custeados pelo Estado e outros são seguros
de co-pagamento. Pelo seguro saúde de um idoso no Japão, quando ele
vai em um atendimento, tem de pagar uma parte. Segundo, além de buscar
ser um sistema público para uma população desse tamanho, é o único que
tem três níveis de governo. Na nossa lei do SUS, sua lei orgânica, não
aprimoramos um mecanismo legal que estabeleça claramente as
responsabilidades de saúde do município, do estado e da União. É isso
que está sendo feito agora, conseguimos aprovar na CCJ [Comissão de
Constituição e Justiça] do Senado uma lei de responsabilidade sanitária,
nos moldes do que foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, só que
estabelecendo responsabilidade com a universalização, com o atendimento à
saúde, metas a serem acompanhadas pelo município e pelo estado,
compromisso que une o estado ao município e que compromete o chefe de
governo. Porque nós temos situações. Não vou falar qual é o estado, mas
tem um que, em dois anos, teve sete secretários estaduais de Saúde.
Então, você comprometer o chefe de governo com a responsabilidade da
área o vincula a esse processo de conclusão do SUS. Isso representa
maior autonomia para as unidades de saúde, hospitais, fundações públicas
etc. Hoje, há hospitais que ficam com a sua autonomia administrativa
engessada, porque o orçamento, a execução, a licitação é da secretaria
municipal ou da secretaria estadual. Um outro desafio é o do
financiamento, que também está inconcluso. E existe o terceiro desafio
que é o da oferta de profissionais, como garantir a formação e a fixação
dos profissionais nas áreas mais distantes do país e nas periferias
dos centros urbanos.
Fórum – Conversando com prefeitos, a gente sempre ouve que eles
gostariam de fazer com que os médicos cumprissem suas jornadas de
trabalho, mas que se o fizerem perdem os profissionais. Como é possível
esse tipo de coisa?
Padilha – Quando a gente assumiu o Ministério, descobriu que existiam
situações que um médico, o seu CRM [registro profissional no Conselho
Regional de Medicina], estava sendo utilizado em três estados
diferentes, 15 cidades diferentes. Montamos um cadastro eletrônico que
cruza os CRMs e permite inclusive que o médico possa entrar nesse
cadastro e, se o CRM dele estiver sendo utilizado em outro município,
tirá-lo do cadastro. Só para você ter uma ideia, isso gerou por mês o
descredenciamento de 3 mil, 3,5 mil médicos do Programa de Saúde da
Família. É isso que você falou, como faltam médicos, os prefeitos fazem
negociações…
Fórum – E se submetem a esse tipo de situação.
Padilha – Há situações de leilão entre os prefeitos. Um médico começa a
trabalhar aqui e outro prefeito vai lá e oferece mais. É por isso que
precisamos de mais médicos no país. Mas o ciclo de formação de um
médico é de seis a oito anos. Por conta dessa situação, essa política do
Ministério da Saúde, como outros países fazem também, de, nesse
período transitório, contratar médicos estrangeiros.
Fórum – Quando esses médicos vão chegar, ministro?
Padilha – Quero que seja o mais rápido possível, agora o tempo é de
desenhar isso com muita seriedade e responsabilidade. Por que isso? Nós
temos uma forma só, hoje, de trazer o médico estrangeiro para o país,
que é a forma do exame de revalidação. Que é uma forma, um instrumento
importante, que precisa ser aprimorado, ano a ano e está se aprimorando.
A vantagem com a revalidação é que você tem esse médico permanente
aqui. Só que não há um programa específico para fixá-lo em alguma área
específica. Então, ele pode vir para disputar mercado na clínica
privada, no centro da cidade de São Paulo, porque o mercado está muito
aquecido. Geramos para médicos, nos últimos dois anos, 50 mil primeiros
empregos. Não formamos isso nos últimos dez anos. E há mais 26 mil
empregos em postos para médicos no próximo biênio, só com investimentos
do Ministério da Saúde.
Fórum – E não vai ter médico para ocupar.
Padilha – Não vai ter, o mercado está muito aquecido. O Revalida [Exame
Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos] é um instrumento
importante, permite que o médico possa trabalhar onde quiser. Por isso,
em paralelo ao Revalida, temos de criar um programa de intercâmbio com
os países, igual ao já existente em universidades, pelo qual você faz
uma avaliação desse médico que vem, mas ele só pode atender no Brasil
com autorização exclusiva para periferias das grandes cidades e para
municípios do interior, em programas específicos de intercâmbio. E vão
ficar aqui por três anos nesse programa. Depois, se ele quiser trabalhar
no Brasil, ficar por aqui, presta o Revalida e atua onde quiser. Mas
naquele período, pelo menos, a gente consegue garantir médicos para
essas regiões. Estamos fechando esse desenho do programa, vendo
inclusive o que é necessário, se precisa de mudança legal ou não. A
pressão dos prefeitos é para colocarmos isso no segundo semestre, para
que aconteça o mais rápido possível. Essa é a pressão que os prefeitos e
prefeitas fazem.
Fórum – E já existem países que têm se mostrado interessados?
Padilha – A Espanha e Portugal estão ganhando prioridade, há países da
América do Sul, como a Argentina, por exemplo, que têm mais médicos por
habitantes e que também temos interesse em atrair. Não vamos disputar
com quem tem menos como, por exemplo, a Bolívia, o Peru, Equador, que
têm menos médicos do que o Brasil por habitante. A Itália tem uma
possibilidade por conta da crise econômica europeia, e também temos
interesse em trazer médicos bem formados de Cuba.
Fórum – Por que esse preconceito todo contra Cuba?
Padilha – Da nossa parte, não tem preconceito nenhum, e acho nocivo à
saúde pública qualquer ideologização sobre esse debate. Não é bom para a
saúde pública. Acho que há alguns setores que querem fazer a discussão
em um grau de politização que não deve ser feito, em um debate tão
essencial para população brasileira. Temos unidades de saúde prontas,
montadas e sem médicos. E a culpa não é dos médicos brasileiros. É
porque existe um mercado muito aquecido nos grandes centros e
oportunidades muito claras neles, que fazem com que os nossos médicos
disputem essas vagas. E nós não podemos perder a oportunidade de fazer
parcerias e trazer médicos de outros países para atender a população
brasileira para municípios que querem expandir seus serviços.
Fórum – Sobre a questão da gripe, essa incidência do H1N1, e também
existe a dengue, com inúmeros casos em várias regiões do país…
Padilha – São dois tipos de infecção e epidemias que convivem muito com
o modo de vida do ser humano hoje, da população brasileira. O mosquito
do vírus da dengue, chamamos de mosquito antropofílico, que gosta de
conviver com o ser humano. Se o ovo do mosquito da dengue é colocado em
um copo seco, e esse copo fica seco, ainda assim é viável durante 300
dias, ou seja, um ano depois, se cai uma chuva, ele eclode. A dengue
tem tudo a ver com a realidade das nossas cidades, há a necessidade de
melhorarmos o saneamento, e também de ter o cuidado em relação ao
ambiente da sua casa. Na região Sudeste do país, mais de 80% dos focos
do mosquito da dengue estão dentro das casas das pessoas.
Assim, o grande esforço da área da Saúde é mesmo com o número de casos
da dengue, reduzir o número de óbitos e de casos graves, e isso nós
temos conseguido fazer. Tivemos uma forte redução, a gente compara o
número de óbitos e casos graves que tivemos em 2011 e 2012 com o que
tivemos em 2010 e nos anos anteriores e há uma grande redução, muito
melhor do que as grandes epidemias de dengue que tivemos no começo de
2000, 2001 e 2002.
Uma das questões que havíamos apontado no final do ano passado é de
avaliar detalhadamente o que aconteceu em Minas Gerais, Goiás, Paraná e
algumas regiões do estado de São Paulo, que foram as que tiveram maior
crescimento de casos de dengue em 2013. Mato Grosso do Sul também.
Acreditamos que a mudança dos gestores municipais interromperam as ações
de prevenção, inclusive teremos reuniões com esses estados agora em
julho, agosto, para avaliar detalhadamente o que aconteceu.
Em relação à gripe, desde 2009 vivemos com a pandemia do vírus H1N1, e
houve um número muito elevado de óbitos comparado com o que temos
hoje. Nós não vivemos a situação de 2009 e 2010 com a gripe H1N1, é um
outro momento. Mas tivemos no estado de São Paulo uma antecipação dos
casos que preocupam o Ministério da Saúde e o governo estadual, porque
esse número deveria ser maior no inverno. O que nos preocupou muito é
que hoje quase 90% dos casos de óbito da H1N1 no Brasil inteiro estão
concentrados no estado de São Paulo. Suspeitamos que o principal motivo é
o uso muito tardio do remédio Tamiflu, o Brasil é um dos poucos
lugares do mundo que oferece vacina de graça para todos os grupos
recomendados pela OMS [Organização Mundial de Saúde], inclusive este
ano ampliamos bastante para pessoas de qualquer faixa etária e que
tenham doenças no coração ou doença pulmonar. Todos esses grupos
recebem a vacina da gripe de graça.
Fórum – Seria um erro abrir para toda a população ou o problema é o custo?
Padilha – A vacina contra a gripe não tem o papel de impedir a
transmissão, mas sim de reduzir os casos graves, porque tem gripe
motivada por outros tipos de vírus, não existe a força de proteção para
impedir a transmissão. O foco, em uma campanha de vacinação como essa,
tem de ser nos grupos em que podem ocorrer casos graves, porque, qual é
o risco? Em 2009 e 2010, por exemplo, quando se fez a vacinação com um
público maior, os óbitos foram dentro dos grupos de risco, porque às
vezes se amplia a vacinação para todo mundo e quem mais precisa acaba
não tomando a vacina, porque não chega no posto de saúde, ou fica
excluído.
Por isso que o Brasil vacina oque a OMS orienta, e a questão aqui não são os recursos. Mesmo nos anos em que houve ampliação dos grupos, os números de óbitos continuaram acontecendo nos grupos de riscos.
Então, por isso que o foco é nesses grupos. E, combinada com a
vacinação, a principal ação para evitar mortes e casos graves é o uso
precoce do Tamiflu. E aí tem uma mudança de cultura para os
profissionais de Saúde, porque, por muitos anos, a visão foi de que a
gripe não tinha remédio especifico, seria tomar medicamentos para febre,
hidratação e descansar. Há alguns anos descobriu-se que existe uma
medicação que age contra esse tipo de vírus, gratuita, e está sendo
distribuída em todos os lugares. Os casos que vimos no Rio Grande do Sul
ano passado, dos óbitos – menos de 5% tiveram uso do Tamiflu antes das
primeiras 48 horas, ou seja, no momento em que é indicado fazer uso. O
que aconteceu aqui em São Paulo nos primeiros casos foi a mesma coisa.
A maior parte é de pessoas que ou tinham faixa etária para tomar
vacina ou possuíam outras doenças associadas que indicavam o uso da
vacina de graça e o uso do Tamiflu foi tardio, não aconteceu nas
primeiras 48 horas. Nesse momento, o nosso grande reforço para os
profissionais de saúde e secretarias municipais e estaduais é colocar o
Tamiflu o mais perto possível da população.
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