Na noite de quinta-feira (28), mais um apagão de energia elétrica atrapalhou a vida dos paulistanos. Segundo a empresa “privada” AES Eletropaulo, o corte prejudicou cerca de 700 mil residências e estabelecimentos nas zonas oeste e sul da capital paulista. Ele teve início às 19h06 e o fornecimento de energia só foi totalmente restabelecido às 20h15.
A megalópole virou um caos. Semáforos de importantes ruas e avenidas foram desligados, ampliando ainda mais o inferno dos congestionamentos. A falta de energia afetou também o funcionamento da linha 4-amarela do metrô de São Paulo, que ficou parada das 19h12 às 20h29, superlotando as estações e penalizando milhares de usuários.
O clima de revolta entre os paulistanos cresce com os constantes apagões – nos últimos meses, já ocorreram inúmeros cortes de energia elétrica na cidade mais rica do país. A indignação inclusive já chegou às redes sociais. No início da noite, a hastags #semluz e #apagaosp foram o destaque no twitter. Infelizmente, a mídia privatista evita apontar os verdadeiros culpados pelo transtorno.
O desastre da privatização
Durante algum tempo, os tucanos se jactaram do processo de privatização das empresas de energia elétrica – o que encobriu até a apuração das denúncias de corrupção neste bilionário negócio. Agora, surgem os efeitos da privataria do PSDB. As empresas “privadas” não têm como objetivo maior o atendimento à população. A meta, como é óbvio no capitalismo, é com os lucros.
Para aumentar seus rendimentos, elas utilizam várias expedientes. Demitem trabalhadores e sobrecarregam os que permanecem – o que causa aumento dos acidentes de trabalho. Arrocham os salários e precarizam as relações trabalhistas, principalmente com o uso de trabalhadores terceirizados. Estas violências contra os trabalhadores já deterioram os serviços prestados.
O cinismo do governador
Além disso, elas também cortam custos reduzindo os investimentos na expansão e melhoria do sistema e, pior, na manutenção do serviço. As explosões de bueiros do Rio de Janeiro e os apagões constantes em São Paulo não são obra do divino espírito santo. Elas são consequência direta da privatização criminosa do setor promovida pelos tucanos – que a mídia privatista evita denunciar.
Diante do caos no setor, o governador Geraldo Alckmin – um privatista convicto, que se projetou como chefão do programa de desestatização em São Paulo – tenta aparentar indignação. Puro jogo de cena para evitar a corrosão das suas bases eleitorais. Na semana passada, a AES Eletropaulo foi autuada em R$ 26 milhões, na maior multa recebida pela empresa em toda a sua história.
Poder público conivente e frouxo
Mas ninguém bota muita fé neste “endurecimento” do governador diante dos amigos das empresas privadas de energia elétrica. Primeiro, porque geralmente as “privadas” são caloteiras e evitam o pagamento de multas através de recursos judiciais. Segundo, porque o tucanato, além de privatizar o setor, sempre foi conivente com as artimanhas gerencias destas companhias.
A Arsesp, agência estadual responsável por fiscalizar concessionárias do setor elétrico em São Paulo, sequer usou seu orçamento no ano passado para inibir as “privadas”. A fiscalização do poder público é totalmente frouxa. É não é por falta de reclamação dos usuários. Depois das teles – outro setor privatizado pelos tucanos –, o setor elétrico é o que apresenta mais queixas no Procon.
O clima de revolta entre os paulistanos cresce com os constantes apagões – nos últimos meses, já ocorreram inúmeros cortes de energia elétrica na cidade mais rica do país. A indignação inclusive já chegou às redes sociais. No início da noite, a hastags #semluz e #apagaosp foram o destaque no twitter. Infelizmente, a mídia privatista evita apontar os verdadeiros culpados pelo transtorno.
O desastre da privatização
Durante algum tempo, os tucanos se jactaram do processo de privatização das empresas de energia elétrica – o que encobriu até a apuração das denúncias de corrupção neste bilionário negócio. Agora, surgem os efeitos da privataria do PSDB. As empresas “privadas” não têm como objetivo maior o atendimento à população. A meta, como é óbvio no capitalismo, é com os lucros.
Para aumentar seus rendimentos, elas utilizam várias expedientes. Demitem trabalhadores e sobrecarregam os que permanecem – o que causa aumento dos acidentes de trabalho. Arrocham os salários e precarizam as relações trabalhistas, principalmente com o uso de trabalhadores terceirizados. Estas violências contra os trabalhadores já deterioram os serviços prestados.
O cinismo do governador
Além disso, elas também cortam custos reduzindo os investimentos na expansão e melhoria do sistema e, pior, na manutenção do serviço. As explosões de bueiros do Rio de Janeiro e os apagões constantes em São Paulo não são obra do divino espírito santo. Elas são consequência direta da privatização criminosa do setor promovida pelos tucanos – que a mídia privatista evita denunciar.
Diante do caos no setor, o governador Geraldo Alckmin – um privatista convicto, que se projetou como chefão do programa de desestatização em São Paulo – tenta aparentar indignação. Puro jogo de cena para evitar a corrosão das suas bases eleitorais. Na semana passada, a AES Eletropaulo foi autuada em R$ 26 milhões, na maior multa recebida pela empresa em toda a sua história.
Poder público conivente e frouxo
Mas ninguém bota muita fé neste “endurecimento” do governador diante dos amigos das empresas privadas de energia elétrica. Primeiro, porque geralmente as “privadas” são caloteiras e evitam o pagamento de multas através de recursos judiciais. Segundo, porque o tucanato, além de privatizar o setor, sempre foi conivente com as artimanhas gerencias destas companhias.
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