Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Na contramão do mundo, um covarde Obama rejeita reconhecimento da Palestina

Enquanto a maior parte do planeta se posiciona em defesa dos direitos de um povo, Obama encabeça campanha pelo retrocesso

Uma “distração” que não resolveria o problema. Foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se referiu à campanha pelo reconhecimento do Estado Palestino na ONU (Organização das Nações Unidas). Em entrevista a jornalistas latinos na Casa Branca, o presidente norteamericano confirmou que seu país se “oporia fortemente” à pretensão palestina.

“Essa questão só será resolvida se israelenses e palestinos chegarem a um acordo”, disse Obama. “O que acontece em Nova York pode chamar muita atenção da imprensa, mas não vai mudar o que está acontecendo lá”. As informações são da agência France Press.

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A declaração de Obama —que confirma a antipatia americana à proposta como já vinha sendo dito por assessores do presidente— ocorre logo após a Rússia adiantar que apoiará irrestritamente a proposta de filiação da Palestina às Nações Unidas. A expectativa é que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, leve o pleito à Assembleia Geral da ONU no próximo dia 23 de setembro.

Obama, por outro lado, reconheceu que os palestinos tem chances de êxito se levarem à discussão para o voto dos 193 membros da organização —os EUA já ameaçaram vetar a proposta se ela fosse discutida no Conselho de Segurança. “Nós somos apenas um voto na Assembleia Geral. Claramente há vários países prontos a apoiar os palestinos, dependendo da resolução”, afirmou Obama.

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O presidente norteamericano também condenou a possibilidade de Israel aplicar retaliações econômicas ou territoriais aos palestinos na Cisjordânia ou em Gaza por conta da campanha na ONU. “Isso só prejudicaria, não ajudaria Israel”.
 
Nota desse blogueiro: É público e notório que os Estados Unidos não tem o menor interesse em que haja paz no Oriente médio, pois, enquanto houver conflitos entre os Árabes provocados por Israel, para que não se unam em torno de um projeto político de paz duradouro, os americanos vão continuar a derrubar governos que não se curvam ao imperialismo, invadir os seus países para saquear as suas riquezas e vender armas para os dois lados, como fazem rotineiramente.
 
As nações livres e independêntes tem que se levantar e dizer "não" a tudo isso porque se isso não for feito agora, hão de permanecer sob o domínio do império americano eternamente, escravisados para sempre dentro da sua própria terra.
 
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