Na entrevista que concedeu à Carta Capital – clique aqui para ler “Os Estádios Unidos não são exemplo para ninguém” – a Presidenta Dilma Rousseff deixa claro que colocou o Ricardo Teixeira no banco (e, logo, também a Globo, alma gêmea de Teixeira, o seu Murdoch).
Disse a Presidenta a Mino Carta, Luiz Gonzaga Belluzzo e Sergio Lírio:
“… respeitamos a FIFA e a CBF, mas nossa cara no exterior vai ser o Pelé, nosso embaixador honorário”.
Em outros pontos, a Presidenta pisa no calo dos colonistas
(*) do PiG (**), e dos embaixadores brasileiros de pijama, que vão para a CBN defender os Estados Unidos. Ela diz que passou a haver entre os presidentes da América do Sul uma crescente convicção de que os acordos comerciais bilaterais
com os Estados Unidos deram com os burros n’água. E, por sugestão do Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos –
que ela desconfia que não seja tão conservador quanto se imaginava -, na posse do novo presidente do Peru, ela discutiu a enxurrada de dólares que o Banco Central Americano promoveu para sair da crise.
“Hoje se entende melhor a necessidade da Unasul”, o conselho político dos países do Mercosul. (O amigo navegante há de se lembrar que o Padim Pade Cerra, na derrotada campanha de 2010, pregou a extinção do Mercosul, como desejam ardentemente os americanos.) Outro ponto relevante da entrevista: nas negociações com a China fica claro que o Brasil não aceita CKD – o produto vem desmontado e aqui só é montado.
Segundo ela, os chineses já entenderam que o Brasil quer inovação, parceria e cadeias produtivas.
Ela lembra que o Nunca Dantes foi várias vezes à China montar uma relação especial.
O resultado é que “a China tem uma avaliação do papel do Brasil, nos vê como um player importante, de igual para igual. Isso não garante nada, nós é que temos que garantir. Mas é um ponto importante.”
Este ansioso blogueiro imagina a confusão que se instalou na cabeça dos colonistas (*) do PiG (**) e dos embaixadores de pijama da GloboNews.
A quem seguir ?
Seguir o Farol de Alexandria, que quer aderir ?Seguir o Obama, que não se sabe o que quer ? Seguir o Tea Party, que manda no Obama, no Congresso e no PiG (**) americano ?
Seguir a Europa falida ? Não. Seguir o Cerra.
É o que lhes resta. E é o que têm feito.
Paulo Henrique Amorim(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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