Depois de levar um gelo da presidenta Dilma Rousseff, durante evento no Planalto, na sexta-feira, o ministro Nelson Jobim (Defesa), alvo da ira de petistas e membros do governo ao afirmar que votou no tucano José Serra nas últimas eleições, decidiu recuar. Durante gravação do programa Roda Viva, da TV Cultura, ele não poupou elogios à chefe, a quem chamou de “extraordinária” e com quem jurou manter uma relação “ótima”.
“Eu não tenho nenhum problema com ela. Estou no governo porque me dá prazer”, afirmou Jobim, o mesmo ministro, que, no mês passado, durante o aniversário de Fernando Henrique Cardoso – de quem também foi ministro – declarou ter saudade de seu tempo na Presidência, quando, diferentemente dos tempos atuais, não estava cercado de “idiotas que hoje perderam a modéstia”.
Desta vez, diante das câmeras, declarou apenas que “Dilma tem visão de Estado e de futuro”, “tem noção muito clara das tendências do mundo” e que cabe a ela, e somente a ela, decidir sobre seu futuro no governo.
Sobre suas preferências eleitorais, Jobim disse simplesmente que é amigo de Serra, que foi seu padrinho de casamento e com quem já dividiu apartamento e contra quem “não tinha condição nenhuma de fazer campanha contra”.
Se as palavras de Jobim vão convencer a presidenta ainda é uma incógnita. Mas o leitor pode dar sua opinião sobre qual deve ser o futuro do ministro na enquete que está no ar desde a última sexta-feira (clique neste link para votar): o que a presidenta Dilma Rousseff deve fazer em relação a Nelson Jobim?
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