Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A melhor forma de enfrentar a crise é continuar o processo de desenvolvimento


Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o primeiro-ministro do Canadá,
 Stephen Harper, após cerimônia de assinatura de atos e declaração
 à imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


“Hoje, estamos muito mais fortes para enfrentar a crise [econômica mundial] do que estávamos em 2008 e 2009”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (8/8), em declaração à imprensa após encontro com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper. De acordo com a presidenta, o país possui quase 60% a mais de reservas, o que corresponde a cerca de US$350 bilhões.
“Temos clareza de que não somos imunes, não vivemos numa ilha, mas sabemos que o Brasil tem força suficiente para fazer face a essa conjuntura. (…) A melhor forma de enfrentar a crise é continuar o processo de desenvolvimento”, ressaltou.
A crise financeira pela qual passam os principais países do mundo foi um dos temas discutidos na reunião entre Dilma Rousseff e Stephen Harper. A presidenta disse acreditar que Brasil e Canadá têm, nas iniciativas concretas de cooperação, um dos caminhos mais produtivos para que participem efetivamente do processo de retomada do crescimento.
“Nossos países dispõem de valioso potencial de desenvolvimento, e o Canadá e o Brasil serão capazes de estreitar e efetivar essa relação de cooperação. Nós, Brasil e Canadá, possuímos estrutura produtiva e pauta de exportação diversificada. A abundância de nossos recursos naturais representa seguro importante para um futuro sustentável de progresso e bem-estar para as nossas sociedades. Possuímos duas das maiores reservas mundiais de água doce e estamos entre os principais produtores de alimentos, minérios e energia renovável. (…) Somos igualmente duas grandes nações multiétnicas que compartilham princípios e valores democráticos”, enfatizou Dilma Rousseff.
A presidenta também destacou a criação de um fórum de altos executivos Brasil-Canadá. Para ela, o fórum contribuirá para novas oportunidades de comércio e investimento, atualmente centradas em agricultura, mineração, energia e serviços. A parceria entre os dois países, segundo ela, também tem de beneficiar outras nações, em especial as mais pobres e vulneráveis, como Haiti e a região do Chifre da África.
Ouça abaixo íntegra da declaração à imprensa ou leia aqui a transcrição:

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