Bruno Covas diz que CPI não é melhor espaço para investigar vendas de emendas em SP
O secretário estadual de Meio Ambiente e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) não é o melhor meio de investigar o suposto esquema de vendas de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado.
“Não acho que seja o espaço mais adequado para se investigar denúncias tão vagas”, disse Covas, que foi eleito deputado estadual em 2010, mas se licenciou para ocupar o cargo de secretário. Parte da oposição (PT, PCdoB e PSOL) tenta emplacar a CPI para investigar a venda de emendas.
A postura de Covas contrasta com a dos tucanos no Congresso Nacional, que defenderam a abertura de CPIs para investigar os esquemas de corrupção nos ministérios.
O suposto esquema foi delatado pelo deputado estadual Roque Barbiere (PTB), durante entrevista ao jornal “Folha da Região”, de Araçatuba (a 524 km de São Paulo). O parlamentar afirmou que vários deputados da legislatura anterior (2007-2010) aprovavam emendas a prefeitos e empreiteiras em troca de propina.
Em entrevista gravada ao jornal “Estado de São Paulo”, Bruno Covas citou o caso de um prefeito que lhe ofereceu R$ 5.000 de propina por ele ter aprovado uma emenda. Na entrevista, o secretário disse que orientou o prefeito a doar o dinheiro da propina para alguma Santa Casa.
Bruno Covas foi convidado pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa para se explicar. Questionado pela reportagem na noite desta quinta-feira (6), o secretário afirmou que o convite ainda não havia chegado. “Eu sou secretário, estou afastado da Assembleia. Esse problema é dos deputados”, disse.
Até agora Barbiere não indicou o nome de nenhum envolvido no esquema, argumentando que não quer delatar ninguém, e sim acabar com a prática de venda de emendas.
O deputado estadual Simão Pedro (PT) disse que 24 deputados do PT, dois do PCdoB e um do PSOL são favoráveis à CPI. Como são necessárias 31 assinaturas para abrir a comissão, o parlamentar afirmou que a oposição tenta convencer dois deputados do PSD e mais dois de outros partidos.
Bruno Covas foi convidado pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa para se explicar. Questionado pela reportagem na noite desta quinta-feira (6), o secretário afirmou que o convite ainda não havia chegado. “Eu sou secretário, estou afastado da Assembleia. Esse problema é dos deputados”, disse.
Até agora Barbiere não indicou o nome de nenhum envolvido no esquema, argumentando que não quer delatar ninguém, e sim acabar com a prática de venda de emendas.
O deputado estadual Simão Pedro (PT) disse que 24 deputados do PT, dois do PCdoB e um do PSOL são favoráveis à CPI. Como são necessárias 31 assinaturas para abrir a comissão, o parlamentar afirmou que a oposição tenta convencer dois deputados do PSD e mais dois de outros partidos.Folha
Do Blog O TERROR DO NORDESTE
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