Não podemos esquecer, deixar de lado o segmento que vai se esgueirando no Congresso, nas Assembleias e Câmaras, nos cargos públicos, nas Rádios, TVs, jornais e revistas dominando a mente das pessoas, recebendo regalias como isenção de impostos, se contrapondo a vontade do povo (povo que pensa por si só, não os que recebem lavagem cerebral das igrejas diversas, porque este não tem vontade própria, já que vivem sob a ameaça de Deus imposto, mau e vingativo!) que são as várias modalidades religiosas neste país chamado Brasil e que lembro é LAICO!!
Por: Nirlando Beirão
Há duas categorias no Brasil acima de qualquer lei: a dos juízes e a dos jornalistas.
Podem tudo – e para vigiá-los a sociedade não pode nada.
É fácil acusar os outros poderes das mais diversas falcatruas. É fácil, e é importante.
Legislativo e Executivo são diariamente escrutinados pelo faro de repórteres ávidos por uma denúncia. Colunistas propagam, sem provas, as mais clamorosas injúrias. Quando flagrados na má fé, argumentam que são os donos da verdade.
Mas quando se trata de esclarecer malfeitos praticados pelos juízes (corrupção ativa e passiva, mesmo nas mais altas esferas da Magistratura) ou pelos jornalistas (calúnias infundadas, fuzilaria moral, desinformação propositada), aí é um Deus nos acuda.
No caso da imprensa, o recurso é manjado: criticá-la é querer exercer a censura, é contariar a liberdade de opinião.
Existem leis que punem as contravenções da imprensa. Mas a imprensa é tão poderosa e tão estridente que estou para conhecer juiz com compostura cívica e coragem ética para enfrentar uma manchete desfavorável do Jornal Nacional ou do Estadão.
No caso da Justiça, até parecia que havia uma maneira de um país saber – e eventualmente punir – os crimes de toga. Existe um Conselho Nacional de Justiça com supostos poderes de investigar denúncias contra membros da corporação (nem pensar em Conselho Nacional de Jornalismo, né mesmo?).
O espetáculo que atualmente presenciamos é da blindagem dos suspeitos da magistratura construída por membros do mais alto tribunal. Investigar abertamente a Justiça é um ato de lesa-pátria, esperneam os protegidos do silêncio.
São 500 juízes e desembargadores – de 22 tribunais espalhados pelo país afora – que entraram no rol dos investigados pela Corregedora do CNJ: ministra Eliane Calmon.
O que fez o Supremo, na voz ilibada do ministro Marco Aurélio Mello? Decretou a censura das denúncias.
É como no livro A Privataria Tucana, do Amaury Ribeiro Jr. Em vez de se apurarem as gravíssimas acusações, tenta-se desqualificar o acusador.
As entidades da máfia, perdão, da classe agradecem.
Fonte: Notícias R7.com Dica Cidoli via email
Do SOA-Brasil
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