Por Altamiro Borges
Em sua coluna na revista Veja, o jornalista Lauro Jardim dá uma notícia preocupante:
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“Renato Pereira, marqueteiro da campanha de Henrique Capriles, adoraria trazer o candidato da oposição venezuelana ao Brasil para um encontro com Dilma Rousseff. A intenção é óbvia: mostrar que o governo brasileiro pode ter boas relações com um adversário de Hugo Chávez. Mas a esperança de que uma reunião aconteça é quase nenhuma. O PT (explicitamente) e o governo (sem alarde) trabalham pelo coronel Chávez”.
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Assalto à embaixada de Cuba
A notinha é venenosa. Trata Chávez como “coronel” e não como presidente democraticamente eleito – e que já venceu mais de dez eleições e referendos populares. Também nada fala sobre Capriles Radonski, filho de uma tradicional família proprietária de empresas de comunicação, que participou ativamente da tentativa fracassada de golpe de estado, em abril de 2002.
Se o direito internacional tivesse alguma valia – além de servir aos interesses dos EUA e de outras potências capitalistas –, Capriles inclusive teria medo de viagens ao exterior. Ele poderia até ser preso por liderar uma tentativa de assalto à embaixada de Cuba em Caracas, durante o malfadado golpe, desrespeitando todas as normas do direito internacional.
Mídia está em plena campanha
Na prática, a notinha visa pressionar Dilma a receber o golpista. Daí a afirmação gratuita, totalmente descontextualizada, de que “PT (explicitamente) e governo (sem alarde) trabalham pelo coronel Chávez”. Ele não cita os avanços nas relações comerciais e diplomáticas entre os dois países nem o esforço de ambos pela integração regional. Estes avanços incomodam a revista Veja, uma sucursal rastaqüera dos interesses do império.
E já que é para criticar o apoio a um candidato nas eleições venezuelanas, Lauro Jardim podia aproveitar para condenar a postura parcial e partidária da mídia nativa. Ela está apoiando, explicitamente e com total alarde, a candidatura do “burguesinho golpista”. Editoriais já foram publicados nos jornais O Globo, Folha e Estadão para saudar o “antichavista”.
Diante dessa pressão conjunta, é bom também mandar um recado à presidenta Dilma Rousseff: “Xô Capriles, o golpista da mídia”.
Em sua coluna na revista Veja, o jornalista Lauro Jardim dá uma notícia preocupante:
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“Renato Pereira, marqueteiro da campanha de Henrique Capriles, adoraria trazer o candidato da oposição venezuelana ao Brasil para um encontro com Dilma Rousseff. A intenção é óbvia: mostrar que o governo brasileiro pode ter boas relações com um adversário de Hugo Chávez. Mas a esperança de que uma reunião aconteça é quase nenhuma. O PT (explicitamente) e o governo (sem alarde) trabalham pelo coronel Chávez”.
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Assalto à embaixada de Cuba
A notinha é venenosa. Trata Chávez como “coronel” e não como presidente democraticamente eleito – e que já venceu mais de dez eleições e referendos populares. Também nada fala sobre Capriles Radonski, filho de uma tradicional família proprietária de empresas de comunicação, que participou ativamente da tentativa fracassada de golpe de estado, em abril de 2002.
Se o direito internacional tivesse alguma valia – além de servir aos interesses dos EUA e de outras potências capitalistas –, Capriles inclusive teria medo de viagens ao exterior. Ele poderia até ser preso por liderar uma tentativa de assalto à embaixada de Cuba em Caracas, durante o malfadado golpe, desrespeitando todas as normas do direito internacional.
Mídia está em plena campanha
Na prática, a notinha visa pressionar Dilma a receber o golpista. Daí a afirmação gratuita, totalmente descontextualizada, de que “PT (explicitamente) e governo (sem alarde) trabalham pelo coronel Chávez”. Ele não cita os avanços nas relações comerciais e diplomáticas entre os dois países nem o esforço de ambos pela integração regional. Estes avanços incomodam a revista Veja, uma sucursal rastaqüera dos interesses do império.
E já que é para criticar o apoio a um candidato nas eleições venezuelanas, Lauro Jardim podia aproveitar para condenar a postura parcial e partidária da mídia nativa. Ela está apoiando, explicitamente e com total alarde, a candidatura do “burguesinho golpista”. Editoriais já foram publicados nos jornais O Globo, Folha e Estadão para saudar o “antichavista”.
Diante dessa pressão conjunta, é bom também mandar um recado à presidenta Dilma Rousseff: “Xô Capriles, o golpista da mídia”.
Do Blog do Miro
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