Reportagem de Carta Capital resgata história de assassinato de Cristiana Aparecida Ferreira, no ano 2000; ela seria o elo de ligação entre beneficiários do caixa dois da campanha de Eduardo Azeredo para governador de Minas; ex-ministro do Turismo e sua mulher Sheila lá estão
247 – Verdadeira matéria-bomba, a reportagem 'Juiz? Não, réu', de Leandro Fortes, publicada na revista Carta Capital desta semana, resgata a obscura história do assassinato de Cristiana Aparecida Ferreira. Envenenada e estrangulada dentro de um flat de Belo Horizonte, em agosto de 2000, aos 24 anos, ela foi descrita como garota de programa no inquérito policial que investigou o crime. "Mas os investigadores desconfiam que sua principal ocupação fosse entregar malas de dinheiro do valerioduto mineiro", diz a reportagem da revista. Na lista de beneficiários pelas verbas do caixa dois que teria abastecido a campanha do então candidato a governador Eduardo Azeredo, do PSDB, Cristiana aparece como tendo recebido R$ 1,8 milhão "Via Carlos Eloy/Mares Guia".
As referências aos possíveis pagadores da garota morta tocam no ex-presidente da Cemig Carlos Eloy e no ex-ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia. Este consta como beneficiário de R$ 2,6 milhões. Na capital mineira, à época do assassinato de Cristiana, havia rumores de que Mares Guia e ela teriam um romance. A esposa do ex-ministro, Sheila dos Mares Guia, teria recebido R$ 116 mil e até o filho do casal, Leonardo, seria beneficiário de R$ 158 mil. Todos dentro da mesma lista, a divulgação, agora, pode reabrir o caso que condenou, apenas, o detetive particular Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, a 14 anos de prisão. Está foragido. "Não há nenhum esforço da polícia mineira em prendê-lo", diz o advogado Dino Miraglia Filho.
Do Brasil247
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