A ex-prefeita Marta almoça nesta segunda com o ex-presidente Lula
numa última tentativa de selar seu apoio ao candidato Fernando Haddad;
receoso de um constrangimento, ele decidiu não ir ao encontro; mais do
que nunca o apoio da senadora, popular na periferia de São Paulo, é
importante.
247 – Hoje pode ser o dia D da campanha de Fernando
Haddad, em São Paulo. Está previsto para as 12h, no Instituto Lula, no
bairro do Ipiranga, em São Paulo, um encontro seguido de almoço entre o
ex-presidente e a senadora Marta Suplicy. É uma última tentativa de
selar seu apoio à candidatura de Fernando Haddad.
Quando pretendia ser candidata à prefeitura, e foi preterida por uma
imposição de Lula, Marta tinha 30% nas pesquisas e apostava que venceria
Serra em função da alta rejeição do tucano – hoje, comprovada na
pesquisa Datafolha, que o coloca com 38% nesse quesito.
Lula, no entanto, impôs como um trator o nome de Fernando Haddad, que
teve um papel importante em seu governo, como ministro da Educação,
apostando na renovação.
Embora haja mágoas recíprocas – de Lula, por ter considerado Marta
mimada, e de Marta, por ter considerado Lula autoritário como uma
espécie de coronel do PT -, há uma chance de entendimento e é possível
que a senadora, muito popular na periferia de São Paulo, sobretudo entre
as mulheres, grave depoimentos em favor de Haddad.
Mas não há nenhuma garantia. Tanto que Haddad, por precaução, não irá
participar do encontro. Ele tem agenda com empresários da construção
civil, que, segundo afirma, “estão ansiosos para investir”.
Sem Marta, Haddad corre o risco de continuar patinando nas pesquisas,
com cerca de 8% das intenções, porque os votos da chamada “nova classe
média” estão migrando para Celso Russomano. Mesmo entre os que se dizem
petistas, Russomano tem maioria. O mesmo ocorre entre aqueles que
declaram rejeitar Serra. Ou seja: com Haddad, o PT ainda não está
conquistando votos que deveriam ser seus.
Do Brasil247
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