O debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo promovido pelo
Youtube/TV Cultura/Estadão, foi morno, mesmo assim ajudou a consolidar a
imagem dos candidatos para quem assistiu.
Fernando Haddad (PT) foi alvo dos maiores ataques e se saiu bem. Consolidou sua imagem de bem preparado, e conquistou eleitores.
José Serra (PSDB) foi o pior. Quando pode escolher a quem perguntar evitou o confronto com Haddad ou Russomanno no início do debate, o que reforçou sua imagem de candidato fujão (tanto da prefeitura, como dos assuntos de interesse do povo). Consolidou sua rejeição e deve ter perdido eleitores.
Nota-se que, a exemplo de outro debate, foi Soninha (PPS) quem fez o favor a Serra de atacar Haddad, questionando ele ter sido o candidato do PT no lugar de Marta. Porém Haddad respondeu bem, ao defender a senadora, como uma forte liderança com luz própria, que merecia respeito diante das insinuações de Soninha.
Haddad foi inteligente ao fazer perguntas diretas a Serra, que pendurou FHC no pescoço do tucano e o obrigou a atacar Dilma, bem avaliada. Além disso, encurralou Serra nas cordas, ao obrigá-lo a defender Kassab, mal avaliado.
Haddad também reforçou a mensagem de que vai acabar com a taxa de inspeção veicular.
Russomanno (PRB), sofreu cobranças, e tentou se fazer de vítima. Às vezes isso funciona quando os adversários parecem arrogantes nos ataques, o que não aconteceu. Mas fazer-se sempre de vítima, só esquivando de responder, o eleitor desconfia.
Mesmo assim Russomanno encaixou um golpe direto sobre Serra, quando se dirigiu ao tucano que elogiava o sistema público de saúde da prefeitura: "Candidato José eu me pergunto se você anda na periferia...". Serra ficou irritado e atacou Russomanno, chamando-o de cria de Maluf.
Numa pergunta do eleitor reclamando de calçadas mal cuidadas na periferia, Serra (se esquecendo que Kassab está na prefeitura) sugeriu fazer uma coisa que soa como criar mais uma taxa para o morador pagar, ao dizer que a pretende criar um serviço para consertar as calçadas e mandar a conta para o morador pagar.
A emenda ficou pior do que o soneto quando Russomanno tentou defender sua proposta de política de segurança pública baseada milícias (vigilantes privados que acabam agindo como máfias que vendem proteção, e ai de quem não pagar...). Ele tirou do bolso um decreto de 1968 da época da ditadura que visava usar o aparato de vigilância privada como arapongas para denunciar qualquer reunião política que fosse de oposição.ao regime.
Fernando Haddad (PT) foi alvo dos maiores ataques e se saiu bem. Consolidou sua imagem de bem preparado, e conquistou eleitores.
José Serra (PSDB) foi o pior. Quando pode escolher a quem perguntar evitou o confronto com Haddad ou Russomanno no início do debate, o que reforçou sua imagem de candidato fujão (tanto da prefeitura, como dos assuntos de interesse do povo). Consolidou sua rejeição e deve ter perdido eleitores.
Nota-se que, a exemplo de outro debate, foi Soninha (PPS) quem fez o favor a Serra de atacar Haddad, questionando ele ter sido o candidato do PT no lugar de Marta. Porém Haddad respondeu bem, ao defender a senadora, como uma forte liderança com luz própria, que merecia respeito diante das insinuações de Soninha.
Haddad foi inteligente ao fazer perguntas diretas a Serra, que pendurou FHC no pescoço do tucano e o obrigou a atacar Dilma, bem avaliada. Além disso, encurralou Serra nas cordas, ao obrigá-lo a defender Kassab, mal avaliado.
Haddad também reforçou a mensagem de que vai acabar com a taxa de inspeção veicular.
Russomanno (PRB), sofreu cobranças, e tentou se fazer de vítima. Às vezes isso funciona quando os adversários parecem arrogantes nos ataques, o que não aconteceu. Mas fazer-se sempre de vítima, só esquivando de responder, o eleitor desconfia.
Mesmo assim Russomanno encaixou um golpe direto sobre Serra, quando se dirigiu ao tucano que elogiava o sistema público de saúde da prefeitura: "Candidato José eu me pergunto se você anda na periferia...". Serra ficou irritado e atacou Russomanno, chamando-o de cria de Maluf.
Numa pergunta do eleitor reclamando de calçadas mal cuidadas na periferia, Serra (se esquecendo que Kassab está na prefeitura) sugeriu fazer uma coisa que soa como criar mais uma taxa para o morador pagar, ao dizer que a pretende criar um serviço para consertar as calçadas e mandar a conta para o morador pagar.
A emenda ficou pior do que o soneto quando Russomanno tentou defender sua proposta de política de segurança pública baseada milícias (vigilantes privados que acabam agindo como máfias que vendem proteção, e ai de quem não pagar...). Ele tirou do bolso um decreto de 1968 da época da ditadura que visava usar o aparato de vigilância privada como arapongas para denunciar qualquer reunião política que fosse de oposição.ao regime.
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