O país não permitiu ser transformado em um paraíso para a especulação...
Presidentes Abdullah Gül (Turquia) e Dilma Rousseff
A Turquia que nossa presidenta Dilma Rousseff encontrará hoje em sua visita à Europa é um país importante, que vem se aproximando do Brasil, tanto nas relações políticas, como nas econômicas, que cresceram 60% só no ano passado. A Turquia foi, ainda, nossa parceira na montagem do acordo com o Irã, no ano passado, na questão do programa nuclear de Teerã. É, também, um ator regional importante, com boa interlocução em vários países do Oriente Médio.
Outro aspecto que merece ser destacado da Turquia é que adotou uma política monetária ousada em meio à crise que assola o continente. O país não aceitou e reagiu à especulação financeira e à manipulação cambial. E, mesmo com a inflação levemente acima da meta, reduziu os juros para empréstimos e a taxa básica.
Na prática, a Turquia deixou claro que não iria permitir que o país se transformasse num paraíso para a especulação, com seus efeitos na expansão do crédito e na valorização da moeda, favorecendo as importações. Favorecendo, ainda, e particularmente, a economia dos Estados Unidos com sua política expansionista, que eleva a liquidez global, além de ser, na prática, protecionista.
Lá, como cá
Lá, como aqui, além de reduzir os juros básicos, o Banco Central tomou medidas para impedir uma expansão descontrolada do crédito. E as defendeu com lembrando que, há apenas alguns meses, o mundo que discutia a explosão dos preços das commodities, agora discute a sua queda repentina; e que, de uma economia global sob risco de inflação, passamos para uma economia global sob o risco da deflação. Ambos os argumentos mais do que justificam as mudanças ocorridas na Turquia. E também valem para o Brasil.
Outro aspecto que merece ser destacado da Turquia é que adotou uma política monetária ousada em meio à crise que assola o continente. O país não aceitou e reagiu à especulação financeira e à manipulação cambial. E, mesmo com a inflação levemente acima da meta, reduziu os juros para empréstimos e a taxa básica.
Na prática, a Turquia deixou claro que não iria permitir que o país se transformasse num paraíso para a especulação, com seus efeitos na expansão do crédito e na valorização da moeda, favorecendo as importações. Favorecendo, ainda, e particularmente, a economia dos Estados Unidos com sua política expansionista, que eleva a liquidez global, além de ser, na prática, protecionista.
Lá, como cá
Lá, como aqui, além de reduzir os juros básicos, o Banco Central tomou medidas para impedir uma expansão descontrolada do crédito. E as defendeu com lembrando que, há apenas alguns meses, o mundo que discutia a explosão dos preços das commodities, agora discute a sua queda repentina; e que, de uma economia global sob risco de inflação, passamos para uma economia global sob o risco da deflação. Ambos os argumentos mais do que justificam as mudanças ocorridas na Turquia. E também valem para o Brasil.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
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