Em mais uma visita ao nosso país, de dois dias iniciada na 2ª feira (ontem), a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu a redução da bitributação nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e que os dois países considerem um acordo bilateral de livre comércio.
As afirmações foram feitas durante o pronunciamento de 25 minutos da secretária no evento "Visão para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Americana de Comércio (AMCHAM). Hillary abordou de tudo um pouco - de comércio exterior à necessidade de investimentos, passando por inovação tecnológica.
Sem se aprofundar em nenhum dos temas tratados, também teceu elogios ao momento vividos pelas duas economias. "A sua dimensão econômica (do Brasil) se torna cada vez mais importante, não só para os dois países, mas para o mundo", proclamou. Para ela, a importância da expansão da classe média brasileira, acentuada aceleradamente a partir dos dois governos do presidente Lula, é um tema de destaque.
OK. Essas declarações da secretária de Estado norte-americana são boas. E no que tange aos EUA, as relações comerciais e os investimentos devem ser nosso foco. Isso abrange a solução de questões tributárias e a suspensão das barreiras aos nossos produtos, além de voltarmos a exportar para o mercado norte-americano manufaturados e equipamentos, serviços e tecnologia.
Já tratados de livre comércio bilaterais dependem do MERCOSUL e dos interesses de cada país. No mais, o Brasil não pode e não deve subestimar o papel dos EUA no mundo, mesmo em crise. E não subestima.
Do Blog do Zé Dirceu
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