Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Argentinos dizem não aos EUA

Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

“Na Argentina, após intensa mobilização popular contra decisão do governador da região do Chaco, Jorge Capitanich, foi suspensa a instalação de uma base militar do Comando Sul dos Estados Unidos.

Um fato chama a atenção, o total silêncio da mídia de mercado sobre o tema. Ou seja, se não fossem os movimentos  sociais, a base militar seria instalada sem que a maioria do povo soubesse o que estava acontecendo em matéria de envolvimento da Argentina com a nação do Norte que ainda acredita que o continente latinoamericano não passa de um quintal ou pátio traseiro.

A história começou em setembro de 2010 quando o governador de Chaco autorizou a instalação da base e em pronunciamento para uma delegação de parlamentares estadunidenses disse em alto e bom som: “Defendo uma aliança estratégica com os Estados Unidos e estou disposto a lutar por essa ideia".

Na verdade, políticos do gênero Capitanich existem aos borbotões por esta América Latina e o melhor antítodo para evitar que prosperem é a mobiização, como fizeram os argentinos no Chaco. O silêncio quase total da mídia de mercado sobre o tema é sintomático.

Mas todo cuidado é pouco, porque tanto o governo dos EUA como seus aliados na América Latina não descansam e se utilizam de métodos sofisticados para conseguir os objetivos. Ou seja, tentam enganar meio mundo com linguagem do gênero altruista.

No caso do Chaco, a base militar foi apresentada inicialmente como "centro de ajuda humanitária, de atenção a emergências ou de treinamento". Como essa linguagem dissimulada, os "altruistas" do Pentágono vão tentando conseguir os objetivos. 

Mas a tentativa de enganar os argentinos foi abortada e se não fosse prejudicaria não apenas o país anfitrião, como os vizinhos, inclusive os brasileiros. 

Enquanto isso, no Chile, saudosistas dos tempos de torturas e assassinatos praticados por um Estado terrorista decidiram fechar um teatro para homenagear nada mais nada menos do que Augusto Pinbochet, uma figura sanguinária que se equipara a Calígula, Hitler, Mussolini e tantos outros criminosos do gênero.”
 
Artigo Completo, ::Aqui::
 

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