247 – O
ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e o consultor Arthur Gomes
Teixeira foram os principais alvos do bloqueio de bens solicitado pela
Policia Federal no caso do propinoduto de São Paulo.
As investigações sobre pagamentos de
propina durante licitações do metrô de São Paulo e da Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) envolvem as empresas Alstom e
Siemens e governos estaduais geridos pelos PSDB, entre 1995 e 2008.
Foram bloqueados cerca de R$ 60 milhões disponíveis em contas bancárias, títulos de investimento e ações (leia aqui).
Citado em investigações do
Ministério Público da Suíça no caso Alstom, Zaniboni teve R$ 2,98
milhões bloqueados em contas, mais R$ 2 milhões de sua consultoria, e R$
1 milhão de seu sócio, Ademir Venancio de Araújo, outro ex-diretor da
estatal.
Sua filha também foi atingida.
Milena Colombini Zaniboni teve congelada aplicação de R$ 1,9 milhão
feita de uma vez num fundo de previdência privada.
Mas o principal atingido pela medida
judicial foi o consultor Arthur Gomes Teixeira, conhecido no setor como
uma pessoa muito influente no governo, com o sequestro de R$ 9,74
milhões em suas contas bancárias e investimentos, mais R$ 19,5 milhões
de sua consultoria e outros R$ 19,5 milhões de uma empresa de seu sócio
Sérgio Teixeira, que morreu em 2011.
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