“Foi com cuidado e devida reflexão que eu convidei o embaixador Celso Amorim para o cargo de ministro da Defesa”. A afirmação é da presidenta Dilma Rousseff, que na tarde desta segunda-feira(8/8) participou da cerimônia de posse do novo ministro da Defesa, Celso Amorim.
A presidenta afirmou ter a convicção de que Amorim é o homem certo para o lugar certo. Ela disse, ainda, ter “certeza absoluta” de que com ele à frente do Ministério da Defesa os projetos terão continuidade e “ganharão maior velocidade e solidez”.
“Mudanças importantes sempre provocam tensão, mas elas requerem cuidado, cobram sensatez e exigem escolhas bem refletidas. (…) Muitos projetos estratégicos estão em andamento no Ministério da Defesa, que não podem sofrer rupturas, atraso ou adiamentos. Escolhi Amorim porque tenho certeza absoluta de que, com ele, os projetos terão continuidade e ganharão maior velocidade e solidez. É um homem de Estado, funcionário de carreira dedicado ao Brasil”, disse Dilma Rousseff.
Para a presidenta, Celso Amorim tem qualidades pessoais que o aproximam muito dos militares, como cultura, coleguismo, moderação nas manifestações públicas, profissionalismo, método e, sobretudo, disciplina e respeito à hierarquia. Dilma Rousseff acredita que a experiência do novo ministro em política externa será valiosa para o Ministério da Defesa, já que o Brasil enfrentará importantes questões que envolvem diretamente as Forças Armadas no que diz respeito à compra de armamentos, ao controle de fronteiras terrestres e ao mar territorial.
“A ideologia do Ministério da Defesa é o respeito à Constituição e a subordinação aos interesses nacionais. O partido do Ministério da Defesa é a pátria”, enfatizou a presidenta Dilma.
Na visão de Celso Amorim, defesa e sociedade devem estar em plena harmonia. Como novo titular da pasta, ele afirmou que fará todos os ajustes que forem necessários, em especial um aprimoramento da capacidade de operação conjunta entre Marinha, Exército e Aeronáutica. A proteção dos recursos naturais brasileiros, o desenvolvimento tecnológico das Forças Armadas e o apoio às operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) também estarão na agenda de trabalho, segundo o ministro.
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