Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sou a favor de chicotear bandido que não trabalha

 
Até que é não de se jogar fora a ideia do senador Reditario Cassol (PP-RO). Ele defende a adoção de chicotadas para presos que se recusarem a trabalhar nos presídios e o fim do auxílio-reclusão para os condenados.
 
A sociedade organizada imediatamente se opôs ao nobre parlamentar, como se a sugestão fosse completamente esdrúxula e descabida. Calma, gente. Vamos negociar.
 
Eu tenho uma proposta irrecusável. Sugiro que essas medidas sejam colocadas em caráter experimental primeiramente no Congresso. Se der certo, estendemos a outros lugares frequentados por ladrões e bandidos. Entenderam? Não é bem razoável?
 
Instalaríamos um pelourinho em frente à Praça dos Três Poderes. Para lá seriam arrastados os deputados e senadores que se recusassem a cumprir com sua obrigação de participar das sessões. Receberiam dez chicotadas por cada dia de ausência não justificada.
 
E, claro, não teriam direito ao auxílio que a população brasileira generosamente lhes paga todo mês. Tem quem trabalhar! Essa verba economizada ficaria destinada à compra de guilhotinas a serem implantadas na fase seguinte dessa experiência civilizatória.
 
Que tal? Esse projeto-piloto duraria no máxima uns 15 anos, período que imagino suficiente para sabermos de sua eficácia. Nesse meio tempo, enquanto o modelo disciplinar fosse simultaneamente instalado em assembleias legislativas e câmaras municipais, poderíamos testar novas medidas do mesmo teor.
 
Cortar as mãos de políticos corruptos, por exemplo. Empalar os que se envolvessem com tráfico de drogas e outros crimes hediondos. Apedrejar os que praticarem adultério, principalmente com jornalistas. Só métodos já consagrados na Idade Média.
 
E por aí iríamos. É só uma sugestão, repito. Sem compromisso. Nem toda ideia tem que ser plenamente descartada só porque veio de um senador maluco, ignorante e sádico.
 
Marco Antonio Araujo
 
No O Provocador
 

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