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Presidente egípcio deposto, Muhammad Hosni Said Mubarak, 84 anos, está clinicamente morto, segundo a agência estatal "Mena". Ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) nesta terça-feira e foi levado do presídio de Tora - onde cumpria pena perpétua pela morte de manifestantes durante os protestos que levaram ao fim de seu mandato, em 2011 - para um hospital militar da capital Cairo. Já fontes de segurança e militares dizem que ele está inconsciente e respira com a ajuda de aparelhos mas não está clinicamente morto.
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Ex-marechal da Força Aérea do Egito, Mubarak governou o país entre outubro de 1981 e fevereiro de 2011. Conhecido pela sua neutralidade em relação ao conflito entre árabes e israelitas, passou a ser muito criticado no final de seu mandato, respondendo o pedido de renúncia com uma onda de violência que culminou na morte de mais de 800 manifestantes, em 2011.
Após sua saída do poder, foi julgado no início de junho deste ano e condenado à prisão perpétua por crimes de guerra e contra a humanidade. O tribunal não o acusou de ter uma responsabilidade direta, e sim de não ter tomado as iniciativas necessárias para impedir essas mortes.
As informações sobre a saúde de Mubarak desde sua renúncia, em fevereiro de 2011, foram muitas vezes parciais e contraditórias. Mubarak compareceu durante seu julgamento deitado em uma maca, mas muitos egípcios consideram que se tratava de uma estratégia para provocar compaixão.
Desde então, o estado de saúde do ex-ditador começou a piorar. Mubarak sofreu ainda paradas cardíacas ao longo de sua prisão. O ex-militar sofria de depressão, dificuldades respiratórias e hipertensão.
Do Yahoo
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