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terça-feira, 19 de junho de 2012

Não deu no Jornal Nacional: Ministério Público pede bloqueio dos bens de Aref

E não é pouca coisa: são mais de 100 imóveis adquiridos em sete anos; ex-diretor do Aprov, Hussain Aref Saab é suspeito de enriquecimento ilícito e irregularidades na aprovação de empreendimentos imobiliários dentro da administração municipal de São Paulo

Fernando Porfírio, Brasil 247

O Ministério Público paulista entrou na Justiça, nesta terça-feira (19), com uma ação cautelar, na qual pede o bloqueio dos bens e das aplicações financeiras de Hussain Aref Saab. Ex-diretor do Aprov, o setor da Prefeitura responsável pela aprovação de construções com mais de 1,5 mil metros quadrados, na cidade de São Paulo. Aref é suspeito de enriquecimento ilícito e irregularidades na aprovação de empreendimentos imobiliários dentro da administração municipal.

A ação foi proposta pelo promotor de justiça Silvio Antonio Marques. De acordo com o promotor, o pedido reclama que a justiça torne indisponíveis os bens do ex-diretor, dos seus dois filhos, da mulher dele e da empresa. Para o Ministério Público, há incompatibilidade entre o patrimônio e o salário do servidor, que era de cerca de R$ 20 mil.

Durante a maior parte da gestão Gilberto Kassab na prefeitura da capital (entre 2005 e 2012), Aref foi o homem responsável pela liberação de empreendimentos imobiliários de médio e grande porte na cidade. Nesse período, adquiriu 106 imóveis e acumulou patrimônio de mais de R$ 50 milhões. Só foi afastado da administração após o suposto esquema ser denunciado pela imprensa.

O promotor Silvio Antonio Marques afirmou que também abrirá inquéritos civis para apurar a liberação de obras irregulares em cinco shoppings da cidade, entre os quais Higienópolis e Pátio Paulista. A liberação teria ocorrido após pagamento de propina ao auxiliar de Kassab.

De acordo com investigação do MP, uma ex-diretora financeira da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE) afirmou que a multinacional pagou R$ 1,6 milhão em propina, entre 2008 e 2010, com o intuito de liberar obras irregulares nos shoppings Higienópolis e Paulista, em São Paulo.”
 
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